quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Outra vez nossa imprensa...

Costumo ouvir rádio a caminho do trabalho, e estava eu hoje( 31/01) ouvindo a Band News, quando entra o quadro "Tem mulher na área". O assunto tratado era sobre o acidente na Arena Grêmio, novissimo estadio construido pelo clube.
A apresentadora, perguntava a algumas comentaristas( todas mulheres. Por isso o nome do quadro), o que achavam do caso e se deveria proibir a comemoração caracteristica da torcida do Grêmio- a Ôla, Onda ou Avalanche- ou se deveria reforçar as estruturas do alambrado.
Para que vocês entendam o fato leiam a reportagem:
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1223296-alambrado-da-arena-gremio-cai-em-comemoracao-de-gol.shtml




Foram sete feridos, devido ao desabamento do alambrado, durante a comemoração do primeiro gol do Grêmio contra o LDU.
A primeira comentarista-  com uma voz chata, parecendo ter uns 13 anos de idade- se disse contra a proibição, que deveria reforçar as estruturas, pois a comemoração é caracteristica daquela torcida;
A segunda, teve a mesma opinião, e disse que deveria ter um espaço reservado apenas para quem quer participar da comemoração, pois mulheres gravidas idosos, crianças ou pessoas que não tenham um "preparo fisico" para participar deveriam ficar de fora.
Conhecendo o Brasil e as torcidas de futebol, podemos prever o quanto este "espaço reservado" será respeitado!
A terceira corroborou com as outras duas, e ainda completou: "Claro que não é uma maneira segura de comemorar um gol,  mas é uma comemoração caracteristica da torcida do Grêmio, só ela faz este tipo de comemoração no mundo..."( como assim?).
Foi corrigida, pela apresentadora no final,quanto ao fato da torcida do Grêmio ser a única a fazer a esta comemoração, mas já havia demonstrado o quanto conhece de futebol! Pois a torcida do Grêmio copiou esta comemoração da torcida do Boca Junior.

Mas o pior é o comentario de que "mesmo sendo perigosa" a avalanche deve continuar.E ainda completa: " Se for assim teremos que proibir tudo que é perigoso, como paraquedismo..."
Mostra esta "formadora de opinião" seu total desconhecimento quanto a prática do paraquedismo, que é um esporte muito seguro, e que os acidentes normalmente só ocorrem quando há falha humana, pois até mesmo a falha de equipamento, muitas vezes ocorre pela falta de revisão do mesmo!
A apresentadora foi da mesma opinião que todas elas e ainda falou em "cultura da proibição"
Pois é! Dizem que toda unanimidade é burra...eu digo mais, além de burra, muitas vezes é orientada por alguém, e nos sabemos que nossa "imprensa é TUDO, menos LIVRE!
Eles chamam isso de "linha editorial"

Vale resaltar que o acidente na Arena do Grêmio ocorreu por causa da intransigência dos dirigentes do time, pois foi solicitado pelos orgãos de fiscalização durante a contrução do estadio, a colocação de barras entre os acentos da arquibacanda. mas os dirigentes do time entraram na justiça e conseguiram uma liminar evitando isso.

Já que estamos na busca de culpados, e cobrando a punição destes no caso do incendio em Santa Maria, que tal punirmos pelo acidente na Arena Grêmio, os dirigentes do time e o juiz que concedeu a liminar?
Pois estes são culpados por uma "quase tragédia", e por lesões corporais em diversas pessoas!
E falando em Santa Maria, o prefeito da cidade já declarou que vai desapropriar o imóvel da Boate Kiss para construir um "Memorial as Vitimas da Tragédia"...BRASIL!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ele presta, só não quer namorar você”

 Muito bom o texto.

“Ele presta, só não quer namorar você”




Porcelana por
em 27/01/2013 às 9:36
Cansei de contar quantas vezes ouvi uma amiga dizendo que tal cara não prestava porque havia dado um fora nela. Seguindo a regra social mais adequada, eu concordava e tentava sempre inflar o ego da amiga. Quando uma amiga está magoada, não é o melhor momento de jogar a verdade:
“Ele presta, só não te quer.”
A mania de falar que um homem não presta, é safado, cafajeste etc, nada mais é que uma forma que nós, mulheres, criamos para arranjar um motivo de ter levado um fora. Não é algo exclusivo das mulheres: os homens também sofrem com isso. Um amigo, recém-saído de um relacionamento onde ele levou um pé na bunda, passa por essa situação atualmente.
Por que o tal cara não presta? Por que não estava afim daquela mulher a ponto de ter um relacionamento com ela? Por que não quer sair da vida de solteira? Ou por que durante o relacionamento, acabou se apaixonando por outra?
Ele pode ser um bom filho, ótimo neto, ajudar uma instituição de caridade, cuidar do meio ambiente, ser educado, gentil e excelente funcionário. Mas ele “não presta” a partir do momento em que fala ou deixa claro que não quer nada conosco.  Ah e ele prestará menos ainda se expor que a única coisa que quer é sexo. Ele simplesmente não tem o direito de mostrar que quer prazer e só isso. Ele precisa fingir que está envolvido emocionalmente quando não está.

Ou, talvez, ele esteja
O homem é um ser humano com prazeres que precisam ser saciados. A mulher também.  Há até não muito tempo atrás, o cara que quisesse recorrer a uma noite de sexo somente para satisfazer uma vontade precisava pagar uma prostituta. A mulher com esta mesma vontade tinha as opções de reprimir-se ou ser chamada de puta pela sociedade.
À medida que a liberdade sexual foi evoluindo, nós mulheres paramos de nos reprimir e eles, os homens, viram que não precisariam mais pagar por sexo. Afinal, eles teriam à disposição mulheres que não estariam transando com eles por obrigação. A vontade e o prazer seriam mútuos. Seria um cenário ideal se, a mesma mulher que não casa mais virgem, parasse de fantasiar uma relação de amor a cada trepada.
O cara que só quer sexo é uma pessoa normal, não é doente e nem maníaco. Ele não te vê apenas como um corpo. Ele sente desejo por você, sabe seu nome e às vezes até mantém uma amizade com você. Quer transar com você. Quer transar também com outras. Ou com outros. Ele não está apaixonado por você e não tente se enganar. Ele também tem sentimentos, sabia? Pode ser que após ter te comido, ele tenha saído na rua e visto uma mulher que o interessou mais.
Na fase dos 20 a 30 anos, homens assim são mais frequentes em nossas vidas.  Auge do corpo e da vida, começo da independência financeira. Sem precisar prestar satisfação aos pais de onde dormiu na noite passada, o homem tem mais liberdade de chamar a mulher que deseja para o seu quarto. E de deixa-la ir embora, sem a obrigação social de ligar no dia seguinte. Você, querida amiga, tem a mesma liberdade, que lhe caiu de graça no colo, mas conquistada com muito esforço pelas gerações anteriores.
Demorei a entender esta questão. Conforme fui tendo mais experiências, conhecendo mais homens e amadurecendo junto com minhas amigas, comecei a compreender melhor.  Eu seria hipócrita se falar que nunca fico com a esperança de que o cara irá querer algo a mais comigo. Quando a química é muito boa quero repeteco sim, mas não obrigo o cara. Se ele quiser, como diriam os mais velhos, o destino irá ajudar.

Hobbies: estudar a mente masculina e ajudar as mulheres a saírem do mundo de faz de conta das comédias românticas hollywoodianas. Uma defensora de comportamentos masculinos não aceitos pelas mulheres, mas que adora mostrar quando sabe mais do que os homens sobre algum assunto.

A TRAGEDIA DE SANTA MARIA/RS, A IMPRENSA E OS POLITICOS


A imagem acima mostra os erros que levaram a tragédia

 

Na madrugada deste domingo (28/02) o Brasil foi atingido por uma tragédia que chocou o mundo.Duzentas e trinta e cinco(235) pessoas-segundoa ultima contagem-, em sua maioria jovens universitários, perderam a vida. Mortes causadas pela incompetencia, omissão, ambição, avareza. E no meio desta tragédia somos bombardeados por um luta pela audiência dos canais de TV do nosso país.Comk perguntas imbecis, e "links" ao vivos para mostra NADA!. SIM! NADA! Pois são informações repetitivas, cenas dos caixões, dos familiares em desespero, de funcionários e voluntarios...e no meio a tudo isso para "encher chouriço" as redes de Tv chamam ESPECIALISTAS( Até Faustão dedicou a maior parte de seu programa a debater com especialistas), os reporteres procuram familiares, amigos, vizinhos. E a pergunta mas imbecil e repetida por todos estes "formadores de opinião" : "Como você esta se sentindo?"

Assim não dá! A noticia tem que ser dada, o povo tem o direito de saber e ser informado, como, porque e quem é o culpado de tal tragédia que poderia ter acontecido em qualquer cidade do país.

Mas, daí a ficar repetindo as mesmas coisas, focando no sofrimento dos parentes e amigos, que merecem pelo menos um momento de tranquilidade para chorarem seus mortos, é agir como urubu em cima da carniça.

A Rede Globo foi além e destacou seus POP STAR do jornalismo- como se os reporteres locais fossem imcompetentes- par ir até Santa Maria, cidade de 300 mil habitantes, 5ª maior do Rio Grande do Sul, e que até o dia da tragédia não era conhecida da maioria dos Brasileiros. Mas a ideia da Globo é ligar "sua cara" a divulgação da tragédia, e a cara da Globo é carioca, e não a de um "reporterzinho" do RS.


Mas não é apenas a Globo, a Record também não fala de outra coisa, a Band e o SBT com menos fome, mas também não deixam de dar sua bocada nos "cadaveres" de Santa Maria. E a impressa segue buscando hérois, são casos de pessoas que falam de outras que voltaram para salvar amigos e morreram, são casos de pessoas que estavam em casa, e foram ajudar, a ideia é dar ao drama real, o enrredo de novela, de filme, é dramatizar a realidade, pois ela só não serve.
 

A tragédia comoveu a presidente, e não vou entrar na seleuma para debater se o choro era real ou encenação. Num discurso emocionado, para todo o país, Dilma fez sua parte, e prometeu...só isso!  Os politicos de Brasilia "rapidamente" tomaram uma atitude e descobriram por que a tragédia aconteceu: A falta de uma lei federal! Vão criar uma lei "FEDERAL", para que "tragédias como esta nunca mais ocorram". " A legislação sobre o assunto e uma bagunça!" "Cada estado, cada municipio define suas leis" " Temos que padronizar a legislação"...E o problema esta resolvido!

Alguns prefeitos vão rever as leis de prevenção de acidentes em suas cidades, outros vão "criar"- politico brasileiro adora criar – leis que exijam a colocação de placas informando a capacidade de lotação de bares e casa de shows. Como se alguém fosse capaz ou se preocupasse em contar cada pessoas que se encontra nestes locais.

Ou seja! Assim como a lei do desarmamento que não reduziu as mortes por armas de fogo e a "lei seca" que não reduziu os casos de acidentes causados por motoristas bebados, teremos mais uma centena de leis que não vão evitar as tragédias como a de Santa Maria, pois vai faltar o principal: fiscalização e punição para quem desrespeita a lei!Assim como foi resolvido o probelama de outras tragédias, a exemplo do desabamento de morro do Bumba/RJ em 2010, e as enchentes em Petropolis/RJ em 2011, só para citar dois casos, que até hoje encontram-se com os sobreviventes sem apoio e sem que se tome medidas para que sejam evitadas outras tragédias do mesmo tipo. Muito se falou, muito de propôs, muito se prometeu...a imprensa esqueceu e pronto... Cada um seguiu sua vida.

No Brasil existe uma miriade de leis, códigos, decisões...acordãos! E por incrivel que pareça, continuamos a sofrer com a falta de AÇÕES que realmente evitem que a lei seja desrespeitada...Não se cumpre as leis vigentes e os politicos acham que criando uma nova lei, o problema irá se resolver.
Ninguém fala em fiscalização, em prevenção, ninguém abriu a boca para falar do desaparelhamento dos bombeiros- Me baseando pela cituação dos BMs da Bahia- que estão sempre sem equipamentos nescessários. E por falar na Bahia, o Governo do Estado já se pronunciou dizendo que "os bombeiros baianos iram receber novos equipamentos". AGORA! Quantos Incédios e quantas mortes tivemos? Claro! Sem a mesma proporção de Santa Maria, mas uma vida perdida ou mil vidas perdidas é sempre um ser humano que se vai! Alguém com sonhos e projetos, e é uma familia que chora e sofre!

 

No Correio da Bahia do dia 29/02 saiu a reportagem sobre uma blitz da prefeitura de Salvador e foi descoberto que NENHUMA das "casas de show" daq cidade tem condições de funcionar, não respeitam a legislação e muitas sequer tem alvará para funcionar, a exemplo da "Borracharia", no bairro do Rio Vermelho, que na verdade é o que o nome define; UMA BORRACHARIA, transformada em casa de show aos fins de semana. Frequentada pelos "descolados" de Salvador , o lugar não tem a minima estrutura, apertado, sem conforto, nunca entendi como as pessoas frequentam aquilo. Outro exemplo e o 30 Segundos também no Rio Vermelho, com apenas uma entrada( apertada), um balcão do bar ao fundo, onde fica o palco( logo em frente ao bar) e uma escada que dá acesso ao andar de cima, o 30 Segundos é apertado, e das vezes que lá estrive( voltei por que música é boa) não lembro de ter visto equipamentos ou sinalizações para casos de incédios e outros perigos.O pior de tudo é ter que engolir a hipocrisia dos reporteres e apresentadores baianos, que são frenquetadores assíduos destes locais( points "vips"). 

Em Salvador, basta uma olhada nos camarotes do circuito do carnaval, para sabermos que as exigencias de segurança são esquecidas. São pouquissimos camarotes que um bombeiro civil,(normamente apenas os mais caros), e isso se repete nas casas de show. É cultural, o brasieliro acha que investir em prevenção é caro e desnecessario. Se o problema ainda não ocorreu por que evita-lo? Naõ vai acontecer comigo!
O brasileiro só vai ao medico quando sente dor, o governo só investe em educação quando o indices internacionais mostram que estamos abaixo da média, brasileiro so contrata segurança depois de assaltado, só contrata um bombeiro após o incédio!

E no momento que escrevo este texto recebo mais uma noticia: " Familiares e amigos fazem uma caminhada pela paz em Santa Maria"
Sem quere ser incessivel, mas me pergunto: Caminhada pela paz?

Lembrei de Capitão Nascimento!

E ao ler o restante do Jornal me deparo com a seguinte materia: "Depois de Brasilia, agora é a vez de Salvador" e tem uma foto de Bebeto e do Secretario Geral da Fifa aos risos.

É meu Povo 2014 temos COPA!




Como Estimular uma Lista de Preconceitos Desde Cedo


Encontrei este texto na coluna A Arte na Pele do site iBAhia

Lembrei dele depois que vi uma postagem no Faceboock num grupo de assuntos policiais, que liga tatuagens a criminalidade. Como a postagem gerou polemica até mesmo entre os policiais,resolvi postar este texto aqui e repassa-lo para o Faceboock, espero que esta postagem gere bastantes comentarios e um debate saudável!

Depois que li este texto virei fã do autor e costumo ler os textos dele sempre. Recomendo!

 Como Estimular uma Lista de Preconceitos Desde Cedo

44
Há algumas semanas eu fui a um churrasco em um prédio que eu não conhecia ninguém. Um amigo meu tinha sido convidado por um convidado (típica situação que normalmente termina em roubada). Quando cheguei lá, percebi que se tratava de um churrascão típico de família careta, bem careta mesmo. As únicas pessoas que tinham alguma tatuagem eram eu e o meu amigo convidado do convidado. O evento era basicamente 40% de idosos, 40% de crianças, 19% de adultos casais, e 1% de penetras tatuados (eu e meu amigo). Pra não ficar chamando de “amigo”, vou dar o nome fictício de Marcelo (ele prefere que o nome dele não seja divulgado).

Com apenas dez minutos que chegamos, Marcelo começou a conversar com o cara que o convidou, e junto na conversa, estava um rapaz com um cabelo tão bem penteado que se o furacão Sandy passasse por ali, destruiria tudo, mas o cabelo dele continuaria exatamente igual. Cheguei perto, mas não interagi, fiquei apenas observando (eu estava morrendo em constrangimento eterno, pra ser bem sincero). De repente se aproxima um garotinho, sei lá, devia ter uns oito anos. Era filho do rapaz com o penteado “anti-hecatombe”. O moleque deu a mão para o pai, e fixou o olhar nas tatuagens de Marcelo por uns cinco segundos. Senti o pai dele um pouco tenso com a situação, e aí o guri mandou na lata…

  • Pai, você não disse homem que usa tatuagem ou é maconheiro ou é viado?
  • Como é, meu filho? (completamente desconcertado).
  • Você me disse que todo homem que tem tatuagem ou é maconheiro ou é viado… (Em tom seco).
  • Não filho! Claro que não! Papai nunca te disse isso! Uma vez eu te disse que eu e sua mãe jamais faríamos uma tatuagem na gente… Algum coleguinha deve ter te dito isso… Não foi aquele menininho que às vezes você conversa, o filho do porteiro da escola, que te disse isso não?

Percebendo o constrangimento de “cabelo anti-hecatombe”, Marcelo tentou aliviar a barra do rapaz…
  • Man, relaxe… Criança é assim mesmo…
  • Não cara, mas eu nunca disse isso! Isso é coisa que ele deve ter ouvido na escola!

Criança, que é um ser escroto de sincero, jamais deixaria aquela mentira passar em branco. O gurizinho emendou…
  • Mas pai, você fala isso sempre, não ouvi isso no colégio não… Ô mãããããe! Papai não diz que homem que tem tatuagem ou é maconheiro ou é viado?

(Imagens – Internet)
Twitter - @ArteNaPele_iB
 Angelo Dahora é sócio do estúdio Tattoo Arte e gestor de conteúdo da agência de comunicação Leg Lock. É jornalista, redator, roteirista, e cronista. Para ele, a tatuagem é uma arte privilegiada por ser a única que viaja pelo mundo no corpo de cada ser humano riscado.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

AUTOS DE RESISTÊNCIA OU MORTES EM DECORRENCIA DE AÇÃO POLICIAL OS EUFEMISMOS CRIADOS PARA MAQUIAR A REALIDADE



Por Marcio Menezes

Gerou polêmica a resolução da Secretaria Nacional de Direitos Humanos ( DOU de 21/12/2012 nº 246, Seção 1, pag. 9). A materia que trata da retirada dos termos "auto de resistência" e resistência seguida de morte" dos inquéritos policias, quando se tratar de morte de pessoa envolvida em confronto com policiais!

Vários Especialistas deram suas opiniões, uns contra outros a favor, alguns avalizaram e disseram o que é a medida de FATO!
NADA! Apenas a troca de um termo pelo outro. Prática muito comum no Brasil, principalmente nos dias atuais, de domínio de uma mentalidade de esquerda!
A esquerda - e ai se insere os "ditos" defensores do Direitos Humanos - sempre gostaram de eufemismos, a prova disto é "nosso" ECA, onde muda-se a nomenclatura de atos que são impostos a uma pessoas adulta, quando este ato for praticado ou imposto a menor, a exemplo de Crime/ato infracional, prisão/ apreensão. Como se mudar o nome fizesse a coisa deixar de existir ou amenizasse os seus efeitos.
No caso dos "autos de resistência", o eufemismo encontrado foi: "morte em decorrência de ação policial". Pronto! O criminoso que morrer após o embate com a policia, não mais será classificado como "resistente a prisão", mas "vitima" de uma ação policial.

E ai alguns policiais enxergaram nisto uma "vitimização do criminoso". E na verdade é isso mesmo.
A intenção aqui, mesmo que não venha a prejudicar - mais do que já prejudica- é desconfiar de TODA E QUALQUER AÇÃO POLICIAL, é tornar no papel, a ação legal do policial um CRIME. Mas, JÁ era assim!
Qualquer policial de rua que já se envolveu num confronto, sabe quais são os tramites dos Autos de Resistência( AR).
Após o fato é lavrado o AR – alguns Estados permitem que seja lavrado nas unidades da PM – Após lavrado cópias do AR devem ser enviados para: CORREGEDORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E DELEGACIA. A lavratura do AR pela PM não impede que a PC investigue a morte. Deste AR, são abertos três inquéritos: nas esferas Administrativa, Criminal e Criminal Militar( No caso dos Autores serem Policias Militares).
Portanto falar em "não investigação" ou impunidade é criar uma teoria onde todo o aparato policial e até mesmo o MP estivesse disposto a encobrir mortes de "vitimas" da ações policiais!


Na resolução Nº 8 da Secretaria Especial dos Direitos Humanos a redação fala diz:

"considerando que não existe, na legislação brasileira, excludente de "resistência seguida de morte", frequentemente documentada por "auto de resistência", o registro do evento deve ser como de homicídio decorrente de intervenção policial e, no curso da investigação, deve-se verificar se houve, ou não, resistência que possa fundamentar excludente de antijuridicidade;"
O que ao meu ver não é verdade! Vejamos:

Resistência no Código Penal

Art. 329. Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
Pena – detenção, de dois meses a dois anos.
§ 1o. Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena – reclusão, de um a três anos.
§ 2o. As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
É essencial para a configuração do crime que o agente use violência física ou ameaça.

Ora! Se o Art. 329 do CPB fala em "Opor-se" e "Resistência", como pode a Resolução da SEDH dizer: "não existe na legislação o excludente de resistência seguida de morte"?
Esta lá : "Opor-se a ato legal..." e ainda, para que não haja duvida da legalidade do ato : "É essencial para a configuração do crime que o agente use violência física ou ameaça."
Sendo assim para que o ato do policial seja considerado legal, deve ele provar que ouve contra si violência física ou ameaçã". Portanto vale dizer que não é necessário que haja emprego de violência - o policial não precisaria esperar que o bandido atire para revidar os tiros- bastando que o bandido esteja armado e demonstre por meios de atitudes a intenção de usar a arma contra o policial (AMEAÇA), este já se configura "resistência".
Vejamos outra parte do texto da resolução:
"considerando o disposto no Relatório do Relator Especial da ONU para Execuções Extrajudiciais, Sumárias ou Arbitrárias - Philip Alston -, que no item 21, b, expressa como inaceitável o modo de classificação e registro das mortes causadas por policiais com a designação de "autos de resistência", impondo-se a investigação imparcial dos assassinatos classificados como "autos de resistência", recomenda:

Art. 1º - As autoridades policiais devem deixar de usar em registros policiais, boletins de ocorrência, inquéritos policiais e notícias de crimes designações genéricas como "autos de resistência", "resistência seguida de morte", promovendo o registro, com o nome técnico de "lesão corporal decorrente de intervenção policial" ou "homicídio decorrente de intervenção policial", conforme o caso.

Notem que a Resolução é uma "RECOMENDAÇÂO", pois a secretaria não tem poder para determinar aos estados que cumpram.  Portanto, irá aderir a recomendação o estado que assim achar que deve. Mas, o que se nota neste parágrafo é aquilo que foi descrito no inicio do texto e como bem disse em sua opinião o Excelentíssimo Senhor Cel PM Antonio Jorge Ferreira Melo em seu texto no Site A Queima Roupa :


"Vivemos em um país em que, muitas vezes, os valores se invertem e, nessa espécie de guerra urbana e social contra a violência diária, contra a marginalidade que cresce assustadoramente, contra a criminalidade que aumenta gradativamente a todo tempo em todo lugar, comprova-se que o Estado protetor mostra-se ineficiente para debelar tão afligente problemática e, por isso, teima em produzir programas emergentes que surgem e insurgem sem atingir os seus reais objetivos. Um deles, pelo menos até agora, ao invés de proteger a sociedade deu maior segurança aos bandidos, ou seja, inverteu os seus valores."
....................................

"Por melhor que sejam as intenções do Governo do Estado de São Paulo de proibir policiais de prestar socorro aos feridos, para não correr o risco destes, buscando descaracterizar possíveis evidências nos locais de crime, socorrendo os mortos, isoladamente, sem a adoção de outras formas de controlar a ação policial, a bem da verdade, parece, mais uma vez, a repetição daquela velha história do marido que flagra a esposa traindo-o com outro no sofá e para resolver a situação, ele acaba vendendo o sofá. Em vez de buscar corrigir o problema, o governo paulista simplesmente “vende o sofá”."

E é isso! A medida nada mais é do que uma forma de dizer que "o país esta fazendo algo", pois quem não se lembra que no ultimo relatório da ONU, o Brasil ficou mal posicionado em relação aos Direitos Humanos? Mas, também é uma forma de revanchismo contra a "forças de opressão" de um bando de ideologias que parece que não se deram conta de que ELES agora são O ESTADO!
E que O ESTADO deve proteger o povo das ilegalidades praticadas por seus agentes, mas também deve proteger seus agentes, pois a estes, é dada a missão de enfrentar nas ruas as consequências da omissão deste ESTADO!

E é ai que os policias acham que a medida só veio para prejudica-los. Afinal, em qualquer país sério ( e na maioria das vezes, justamente são destes países que saem o dirigentes da entidades internacionais de DHs e da ONU ), crimes contra agentes do Estado, são protegidos por lei, e a punição para quem agride ou mata um deles é agravada, por que é entendido que ao agredir ou matar o Agente do Estado, não se atacou apenas a pessoa, mas TODO O ESTADO E TODO O POVO! Um exemplo disto é que nas cortes americanas os casos são apresentados com a seguinte chamada:

EX:"CASO NUMERO 000001, O POVO DO ESTADO DE NOVA YORK ( OU DOS EUA) CONTRA FULANO DE TAL!" 

Pois, ao ferir uma lei o criminoso não fere apenas uma norma ou uma pessoa, mas todo o estado de direito e o direito de todos os americanos!

E assim a Resolução Nº 08 serviu também como forma de "revanchismo", para aqueles ( sabemos que existem ) que odeiam a policia por motivos pessoais e abraçam como causa politica o combate a TODA e QUALQUER ação desta! Independente de serem legais ou ilegais.
E estes pululam as "Organizações de Defesa dos Direitos Humanos" e as ONGs que se dizem defensoras destes.

Por tanto, não bastava "recomendar que se mudasse o nome da "coisa", teria que vir também "punições" ( mesmo que apenas sejam "recomendadas"), e a isso nenhum policial atentou para o fato, pois nas redes sociais se viu apenas a gritaria contra a mudança, com vários equívocos, como o de achar que não se poderia mais atirar em quem resistisse a prisão com uso de violência.

E a face mais torpe e cruel da Resolução é a que recomenda que:

"XII - até que se esclareçam as circunstâncias do fato e as responsabilidades, os policiais envolvidos em ação policial com resultado de morte:

a) serão afastados de imediato dos serviços de policiamento ostensivo ou de missões externas, ordinárias ou especiais; e

b) não participarão de processo de promoção por merecimento ou por bravura."

Ora, vejam bem! Este artigo juntamente com outros, demonstra a TOTAL falta de conhecimento das penúrias e das dificuldades que passam as policias de nosso país, bem como da justiça. Pois, com o afastamento "imediato" de TODOS os policias envolvidos em confrontos, " até que se esclareçam os fatos", numa justiça entulhada de processos, com a escassez de efetivo que assola nossas policias, vai chegar um dia que não existirão policiais nas ruas.

Mas, é a linea "b", que chama a atenção para a o revanchismo e para o desconhecimento da nossa Constituição. Retirar o direto de promoção, enquanto o processo correr, além de prejudicar indiscriminadamente TODOS, pode gerar um desanimo e uma cultura de "omissão". Afinal quem vai querer ficar prejudicado por que fez seu trabalho?

A CF diz em seu artigo 5º :

"LIV- ninguém será privado da liberdade ou de sues bens sem o devido processo legal";

"LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória"

E tendo o Direito a promoção como um "bem" a ser protegido, não se pode querer que o policial tenha seu direito suprimido, antes que se termine a apuração dos fatos.

E retirar este direito do policial é considera-lo culpado antes mesmo de julgado.

Vejamos um caso prático:

No caso da chacina na Escola em Realengo/RJ em 2011, não ocorreram mais mortes devido ação do Sargento Márcio Alves, da PMERJ, que baleou o assassino, e este para não ser preso com vida cometeu suicídio. Se a época deste fato, estivesse valendo no Rio de Janeiro as atuais "recomendações" da SEDH, será que o Sargento Márcio, iria intervir na situação?
Talvez sim, pois imbuído de um senso de dever que muitos policias possuem, este não se preocuparia com sua promoção, assim como não se preocupou com sua vida, talvez sim, por que sendo pai, e vendo crianças em perigo, fosse tomado por um sentimento de humanidade, em se preocupar primeiro com os indefesos, para depois pensar em si.

Mas, TALVEZ NÃO! Ou TALVEZ, OUTRO policial não tenha os mesmos senso de dever e depreendimento, ou talvez a revolta por tal ato, faça com que mesmo os policias com este senso de dever passem a pensar da seguinte forma: " Se não sou valorizado, por que devo me arriscar, por quem não me respeita , não me valoriza e ainda me prejudica?"
Ai alguns dirão : " Será punido por omissão!"Ora! O Sargento Márcio no caso acima descrito, Poderia- e os manuais de policiamento mandam fazer isso- solicitar e esperar apoio, afinal não sabia quantos atiradores existiam.

E assim estaria amparado pela lei! Mas NÃO! Heroicamente adentrou a escola e evitou uma tragédia maior...e AINDA FOI CRITICADO EM REDES SOCIAIS E INVESTIGADO PELO MP PARA QUE SE TIVESSE CERTEZA DE QUE ELE NÃO EXECUTOU O ATIRADOR! É este tipo de policial que a SEDH quer "PUNIR". Atrapalhando sua vida profissional e lhe negando o direito amparado pela CF.

O pior é ver a Ministra ou Secretária, falar que "Não, que isso fará com que as Corregedorias deem maior celeridade aos processos envolvendo mortes por ação policial"
Por esta declaração vê-se seu total desconhecimento da matéria que se atreveu a "legislar", pois quem é policial sabe que a Corregedoria é uma fantasia, uma estrutura que mais serve para punir situações disciplinares, do que investigar crimes. Os processos são mandados para os Oficiais e Sargentos que trabalham nas ruas, que devem solicitar meios aos seus comandantes para apurar os fatos, e todo policial sabe o quanto um comandante "adora" retirar uma viatura das ruas para fazer um serviço administrativo, ou liberar um policial para que este dedique-se a apuração de um processo.
Fora que, estas mudanças não atingiram os policias que "diz" a Ministra querer atingir, pois os policias envolvidos em crimes, continuarão a matar, afinal no Brasil, basta uma moto, dois homens , dois capacetes e uma pistola...e se mata alguém! 

A SEDH vive no mundo de OZ! Como todos aqueles que tentam de alguma forma intervir na Policia sem conhecer o que é SER POLICIA!
 
MNZS

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Música baiana, em estado de imbecilidade:

Adorei este texto! Muito bem escrito em de uma clareza impar!
Música baiana, em estado de imbecilidade:

O pagode baiano usa expressões chulas e palavrões que são reproduzidos por crianças, adolescentes e jovens, e que empobrecem a cultura, reforçam a idéia de um estado analfabeto.

Quando alguém pronuncia a palavra analfabetismo na Bahia, e se essa declaração parte de um acadêmico, branco ou da elite, parece tratar-se de racismo, discriminação e ódio.

Quando dizem que o som do berimbau é simplório, e que qualquer um pode reproduzi-lo sem maiores conhecimentos instrumentais, por possuir apenas uma corda, logo diriam, é mais um que odeia as raízes baianas, suas influências e sua cultura.

Isso já ocorreu na Bahia e deu muito pano pra manga.

E quando dizem que a música baiana está cada dia pior, e que o pagode não passa de mais um sonoro palavrão

multiplicado por milhares de incautos, ignaros e estúpidos, certamente repetiriam, trata-se de mais um a ver-nos como sub raça, desinformados e inconformados.

Pois é... E quando essa declaração parte de um sujeito pardo, de origem negra e indígena, e que cursou apenas o segundo grau?

Aí, certamente dirão, trata-se de um oportunista, um comunicador frustrado ou de alguém que não conseguiu galgar os seus objetivos.

Pois bem, esse rodeio, meio despretensioso, mas importante, é para falar do grau de imbecilidade a que chegou a música baiana, principalmente ao pagode aqui produzido e consumido.

Não falo do Axé, que apesar da mesmice, não usa palavrões nem ridiculariza a Bahia como Estado analfabeto.

Como estudei numa das escolas mais influentes da Bahia, (principalmente nos anos 50 e 60), o Colégio Central, e também participei da coletânea poética em homenagem ao sesquicentenário da instituição, e fiz teatro e poesia nas ruas de Salvador, se eu pronunciar algumas palavras (ões) e gestos obscenos da música baiana, vou assinar abaixo do que se diz da Bahia pelo Brasil afora, de que é um povo mal educado, sem cultura e que só gosta de balançar o 'bundalelê'.

E, vendo de perto, algumas coberturas jornalísticas pela Bahia adentro, chego a interrogar-me quanto às minhas origens.

E chego a duvidar que tivemos em nosso berço um Raul Seixas, um Castro Alves, um Wally Salomão, um Jorge Amado - que mesmo produzindo alguns palavrões, nunca foi um turpilóquio -, e tantos outros que enalteceram e alguns que ainda enaltecem e fazem lembrar que tínhamos uma cultura.

Mas, quando vou ao Campo Grande, e ouço Caetano Veloso dizer que ' Xanddy é lindo ' e que ele é ' uma das novas expressões culturais' da Bahia, chego a duvidar que sou baiano de verdade, daquele que comeu tripa seca e farinha de rosca pra não morrer de fome.

E eu acho Caetano uma das maiores expressões da música mundial, apesar de ' requentar ' vez ou outra alguma música, que no passado foi considerada ' brega '...

' Aí ' me conformo e vou ouvir um pouco de Xangai, que, entre algumas de suas pérolas, fez o ' ABC do preguiçoso ', que endossa a tese dos sulistas, de que ' o baiano só é gente até o meio dia '. E então o que será o baiano durante a tarde?

É uma legião de trabalhadores, cujo estigma de preguiçoso foi amplamente difundido pelos meios turísticos, uma forma de falar da tranquilidade, da "maresia" e do sossego baiano.

O saudosismo aflora e me remete à década de 1980...

Lá, até 1985, os shows em Salvador, no Projeto Verão, no Centro de Convenções da Bahia, eram bastante disputados.

No palco, Gil, Caetano, Milton Nascimento, Beto Guedes, Barão Vermelho e tantos outros que arrastavam multidões.

Na Barra, shows com Morais Moreira, Luis Caldas e Armandinho com A Cor do Som, encantavam e lotavam a praia.

Retorno ao meu trabalho de coberturas de eventos com música baiana, e lá, estampada em minha frente, uma multidão de 20, 30 mil pessoas numa avenida. As meninas, os meninos, dançam como se tivessem sido libertados naquele instante.

Mais parece um balé de zumbis, daquele extraído dos filmes de terror das décadas de 70 e 80.

Ou então em um orgasmo coletivo, algo do tipo promovido César ou qualquer outro Calígula da nossa imaginação.

E em uníssono, eles repetem as frases, os refrões e fazem todo o gestual obsceno para completar o enredo empobrecedor.

E o vocalista da banda grita, berra e pede para que todos ecoem aos quatros cantos; "Aponte o corno aí, diga que é corno".

E todos riem, como num circo, mas deveriam chorar ao debruçar a cabeça no travesseiro.

A grande maioria desempregada, deseducada e pobre. Desiludida pela face cruel do ensino que lhes oferecem nas escolas públicas, entregam-se aos bailes horrendos como se fossem a última ópera da vida deles. E se entregam de corpo e alma à missão.

Os maiores patrocinadores da música baiana no interior são as prefeituras, que gastam somas vultosas em festas, micaretas, aniversários e inaugurações, contratando bandas que em nada enriquecem a cultura popular, em detrimento do folclore, das raízes de cada cidade e de sua história.

E lá se vão tubos e mais tubos de dinheiro público pelo ralo.

E voltam para casa sem saber um verso de Vinícius de Morais, sem ter-se envaidecido por ser brasileiro ao ouvir Pixinguinha, sem ter-se delirado com os versos não menos preguiçosos de Dorival Caymmi, sem ter-se deleitado à sonoridade de Bethania e Gal, ou ter-se maravilhado ao som poético de Gilberto Gil...

"Esses moços, pobres moços, ah, se soubessem o que eu sei....", disse Lupicínio Rodrigues, em uma de suas canções, imortalizada na voz de Gilberto Gil.

E vão me perguntar o que tenho feito para mudar o que já está construído. Nada.... Sinto-me impotente...

Apesar de radialista de profissão, jornalista por paixão, não consigo convencer a ninguém do contrário.

A música baiana vai continuar tocando assim durante muito tempo. Mas um dia acaba!

Lutar contra o mercado é muito difícil. É uma máquina de fazer dinheiro a qualquer custo!

E ninguém está preocupado com a educação, com a cultura, com o folclore.

A mídia baiana enaltece, enobrece, escancara esses palavrórios como deuses.

Até que duas meninas aparecem decapitadas numa esquina qualquer.

De quem é a culpa?



Vanderley Soares

Radialista/Jornalista - DRT 5892

Editor do Jornal Gazeta dos Municípios

Alagoinhas-Ba