segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os 12 defeitos insuportáveis dos Brasileiros


Se você me perguntasse qual o melhor país do mundo, sem dúvida, responderia Brasil. A resposta seria a mesma se perguntasse sobre o povo. Os brasileiros são incríveis, além de únicos, pois entre os povos que habitam esse planeta, os brasileiros são os mais acolhedores. Entretanto, certos comportamentos, melhor dizendo, caraterísticas do nosso povo são extremamente irritantes. Talvez sejam resultados de fatos históricos, talvez seja resultado dessa cultura tão miscigenada…. não dá de saber ao certo de onde provém esses defeitos mas é certo que eles estão presentes do norte ao sul desse país. Não que tais sejam exclusividades brasileiras, apesar de que nas terras tupiquinis pareça muito mais acentuado que em outros lugares. Veja a lista e dê sua opinião:

Obs:. Lembrando que o post fala da maioria dos brasileiros e não está generalizando. Maioria = Número excedente a metade do todo; Grupo preponderante.

Ressalto também que os itens também não estão por ordem de importância.

12. Brasileiro reclama de tudo e não resolve nada

Reclamação vem do latim reclamatione, que designa o ato de “desaprovação manifestada por gritos”, e do verbo reclamare (reclamar) que significa exigir ou reivindicar. Essa, sem sombras de dúvida, é a atitude mais adorada e praticada pelos brasileiros. Nosso povo reclama de tudo!

Apesar do abuso desse ato, o problema não está em reclamar: o problema está em apenas reclamar. Não existe o hábito do segundo passo por aqui. A pessoa reclama, xinga muito no Twitter e fica por isso mesmo. A parte mais importante, que seria achar a solução para reclamação, simplesmente é abandonada, transformando a atitude de reclamar em algo totalmente inútil.

11. Brasileiros são um bando de maria-vai-com-as-outras

A explicação para o excesso de reclamação e para a falta de reação já virou estudo aqui no Brasil. O resultado não apresentou nenhuma novidade: O brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidiano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais. Por que isso acontece? A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna.

“Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?”, diz Iglesias. O problema é que, se ninguém diz nada e conseqüentemente nada é feito, o desejo coletivo é sufocado. O brasileiro, de acordo com Iglesias, tem necessidade de pertencer a um grupo. “Ele não fala sobre si mesmo sem falar do grupo a que pertence.”

Iglesias começou sua pesquisa com filas de espera. Ele observou as reações das pessoas em bancos, cinemas e restaurantes. Quando alguém fura a fila, a maioria finge que não vê. O comportamento-padrão é cordial e pacífico. Durante dois meses, ele analisou o pico do almoço num restaurante coletivo de Brasília. Houve 57 “furadas de fila”. “Entravam como quem não quer nada, falando ao celular ou cumprimentando alguém. A reação das pessoas era olhar para o teto, fugir do olhar dos outros”, afirma. O aeroviário carioca Sandro Leal, de 29 anos, admite que não reage quando vê alguém furar a fila no banco. “Fico esperando que alguém faça alguma coisa. Ninguém quer bancar o chato”, diz.

Iglesias dá outro exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia.

Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca. É o caso da professora carioca Maria Luzia Boulier, de 58 anos. Ela já comprou uma enciclopédia em que faltava um volume; pagou compras no cartão de crédito que jamais fez; e adquiriu, pela internet, uma esteira ergométrica defeituosa. Maria Luzia reclamou apenas neste último caso. Durante alguns dias, ligou para a empresa. Não obteve resposta. Foi ao Procon, mas, depois de uma espera de 40 minutos, desistiu de dar queixa. “Sou preguiçosa. Sei que na maioria das vezes reclamar não adianta nada”, afirma.

O “não-vai-dar-em-na-da” é um discurso comum entre os “não-reclamantes”. O estudante de Artes Plásticas Solano Guedes, de 25 anos, diz que evita se envolver em qualquer situação pública. “Sou omisso, sim, como todo brasileiro. Já vi brigas na rua, gente tentando arrombar carro. Mas nunca denuncio. É uma mistura de medo e falta de credibilidade nas autoridades”, afirma.

A apatia diante de um escândalo público também é freqüente no Brasil. Nas décadas de 80 e 90, o contador brasiliense Honório Bispo saiu às ruas para lutar pelas Diretas Já e pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Caso que apenas se concretizou pelo massivo uso da imprensa. Estudiosos acreditam que o Impeachment nunca aconteceria se a mídia não colocasse no ar o ataque massivo ao presidente: 10 das 24 horas de programação das emissoras nas semanas anteriores ao ato divulgavam a  ideia das Diretas Já e Impeachment.

O estudo da UnB constatou que a “cultura do silêncio” também acontece em outros países. “Portugal, Espanha e parte da Itália são coletivistas como o Brasil”, afirma o psicólogo. Em nações mais individualistas, como em certos países europeus e a vizinha Argentina, o que conta é o que cada um pensa. “As ações são baseadas na auto-referência”, diz o estudo. Nos centros de Buenos Aires e Paris, é comum ver marchas e protestos diários dos moradores. A mídia pode agir como um desencadeador de reclamações, principalmente nas situações de política pública. “Se o cidadão vê na mídia o que ele tem vontade de falar, conclui que não está isolado”, afirma o pesquisador.

O antropólogo Roberto DaMatta diz que não se pode dissociar o comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral para reclamar do político corrupto. “Existe um elo entre todos esses comportamentos. Uma sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de protesto”, diz o antropólogo.

O sociólogo Pedro Demo, autor do livro Cidadania Pequena s (ed. Autores Associados), diz que há baixíssimos índices de organização da sociedade civil – decorrentes, em boa parte, dos também baixos índices educacionais. Em seu livro, que tem base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sociólogo conclui que o brasileiro até se mobiliza em algumas questões, mas não dá continuidade a elas e não vê a importância de se aprofundar. Um exemplo é o racionamento de energia ocorrido há doze anos: rapidamente as pessoas compreenderam a necessidade de economizar. Passada a urgência, não se importaram com as razões que levaram à crise. Para o sociólogo, além de toda a conjuntura atual, há o fator histórico: a colonização portuguesa voltada para a exploração e a independência declarada de cima para baixo, por dom Pedro I, príncipe regente da metrópole. “Historicamente aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do bem comum. Acredito que, ao longo do tempo, não tivemos lutas suficientes para formá-la”, diz Demo.

A historiadora e cientista política Isabel Lustosa, autora da biografia Dom Pedro I, um Herói sem Nenhum Caráter (ed. Companhia das Letras), acredita que os brasileiros reclamam  mas têm dificuldades de levar adiante esses protestos sob a forma de organizações civis. “Nas filas ou mesas de bar, as pessoas estão falando mal dos políticos. As seções de leitores de jornais e revistas estão repletas de cartas de protesto. Mas existe uma espécie de fadiga em relação aos resultados das reclamações, especialmente no que diz respeito à política.” Segundo Isabel, quem mais sofre com a falta de condições para reclamar é a população de baixa renda. Diante da deterioração dos serviços de educação e saúde, o povo fica sem voz. “Esses serviços estão pulverizados. Seus usuários não moram em suas cercanias. A possibilidade de mobilização também se pulveriza”, diz.

Apesar das explicações diversas sobre o comportamento passivo dos brasileiros, os estudiosos concordam num ponto: nas filas de espera, nos direitos do consumidor ou na fiscalização da democracia, é preciso agir individualmente e de acordo com a própria consciência. “Isso evita a chamada espiral do silêncio”, diz o pesquisador Iglesias. O primeiro passo para a mudança é abrir a boca.

10. Brasileiro acha que a vida é resumida em futebol, fofoca, carnaval, cerveja e putaria

Oito em cada dez brasileiros tem o assunto do seu dialogo com outrem resumido nesses termos. Quando não está falando de futebol, está falando de sexo ou fofocando ou falando do quanto bebeu no final de semana e vice-versa. Qualquer tema que saia dessa esfera é rejeitado pela maioria, exceto, se o tema for inicio de um reclamação coletiva (do tipo que não vai dar em nada). Não é de estranhar que a definição do Brasil seja “o país do futebol e do carnaval”.

Tanto a filosofia quanto a Psicologia e a Sociologia explicam que essas paixões comprometem o intelecto humano. Tal como um homem apaixonado pela sua amada, o ser apaixonado não pensa, somente age de acordo com suas emoções. Os brasileiros dão provas que essas paixões os transformam em verdadeiros “trouxas”, entre os quais podemos destacar os seguintes fatos decorridos dessa passionalidade:

Ronaldinho Gaúcho ganhando medalha Machado de Assis da Academia Brasileira das Letras;

Bruna Surfistinha virando best-seller e depois blockbusters;

Brigas de torcidas;

Brigas anuais nas apurações das campeãs do Carnaval;

Pelé sendo reconhecido como um dos maiores brasileiros de todos os tempos pela Times;

Pesquisas mostrando que brasileiro gasta mais com cerveja do que com Educação;

Xvideo como o vigésimo segundo site mais acessado do Brasil, perdendo apenas para sites de funções essenciais(como Google e sites de bancos) e para redes sociais.

Muito se pergunta se o Brasil poderá suportar seu crescimento diante de pensamento tão rudimentar. Existe uma estimativa construída em cima das pesquisas realizadas pelo IBGE que diz que provavelmente daqui a 5 anos o Brasil venha a atingir índices de países de primeiro mundo em diversas áreas. Porém, como comportar tamanho avanço se a cultura brasileira continua a mesma? É por esse motivo que a entrada de estrangeiros no nosso mercado de trabalho cresce a cada dia. Importar “cabeças-pensantes” é lucrativo para empresas já que aqui as cabeças estão ocupadas com outros pensamentos. Enquanto os gringos buscam soluções para os setores da indústria e da sociedade, nós continuamos com a imaturidade de apoiar nosso micro-universo na preocupação com nossos times de futebol e quantos dias de folga vamos pegar no carnaval. A carência de ambição e a passividade diante do que precisa ser feito converte a maior parte dos brasileiros em cartas fora do baralho do setor industrial quando o assunto exige dedicação e disciplina.

 9. Brasileiro gosta da hipocrisia

 “Sem as pequeninas hipocrisias mútuas nos tornaríamos intoleráveis uns para os outros”. A frase é atribuída ao filósofo alemão Emanuel Wertheimer, coincidindo com as práticas gerais do mundo até nas grandes hipocrisias, como freqüentemente chega ao nosso conhecimento por meio das manchetes diárias. Há milênios condenada pela sociedade, a Hipocrisia se encontra presente, acompanhando o Homem desde do seu engatinhar pela superfície terrestre. Sua definição é difícil de lidar e sua complexidade é relevante, já que, em certas situações, o que parece hipocrisia, na verdade não é.

“Impostura, fingimento, simulação, falsidade”. Dessas quatro facetas ligadas à definição da hipocrisia provavelmente a menos conhecida é a impostura, como “artifício para iludir, embuste, vaidade ou presunção extrema”. De qualquer maneira, o que se ressalta aí é a presença da mentira. No caso da hipocrisia, a mentira social por excelência.

O conceito mais comum de hipocrisia, conceito qual iremos adotar aqui para discutir a situação brasileira, seria o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias, devoção, comportamento e sentimentos para alcançar o apreço publico, mesmo sendo o acusador vítima da sua própria crítica. Ou seja, o assassino que condena o homicídio, o funkeiro que critica a música ruim do Latino, o analfabeto que reclama da falta de leitura do povo.

Brasileiro adora uma boa hipocrisia. São tantos os exemplos para provar essa ultima afirmação que até fiquei em dúvida sobre qual deveria escolher. Optei pelo mais conhecido: Brasileiros versus emissoras de TV. Não deve ser novidade para ninguém que o Brasileiro critica e repudia programas de TV os quais assiste. BBB, o maior exemplo de hipocrisia brasileira, mostra a real face desse povo: de um lado, pessoas engajadas, criticando, dizendo para os outros não assistirem o programa. De outro, um dos programas com uma das maiores audiências da era dos “reality shows”. Nem é preciso ser especialista comportamental para saber que alguém está mentindo nessa história, ou precisa? De maneira semelhante temos o Zorra Total, o programa mais odiado pelo público brasileiro e líder de audiência do seu horário. Oras, de onde provém essa controvérsia senão da mentira e falsidade de alguns que condenam diante do olhar alheio mas, no aconchego do seu lar, passa parte do seu tempo livre assistindo esses programas.

Além dessa hipocrisia direta temos a hipocrisia indireta. Assumindo o mesmo exemplo anterior, podemos dizer que é um hipócrita de forma indireta aquele que reclama de quem assiste BBB, alegando que o último é um programa sem caráter cultural, contudo, não perde o jogo de futebol de quarta a noite ou mesmo, faz questão de assinar um canal de TV exclusivo de Futebol. São dois lados de uma mesma moeda.

 8. Brasileiro não sabe lidar com o politicamente correto e politicamente incorreto

Quem tem boa memória e passa algumas horas do seu dia na frente do computador deve lembrar do caso do Stand Up do Rafinhas Bastos ano passado. Durante um dos seus shows, Rafinha resolveu utilizar do humor negro extreme nonsense, típico dele, fazendo uma piadinha um tanto sem graça sobre o estuprador fazer um favor à uma feia quando a estupra.

Quando essa notícia se espalhou foi o caos. Todo mundo condenou o humorista. Foi um tal de “esse cara tem que ser preso” para lá e um “que absurdo, é o fim do mundo” para cá.

Algum tempo depois, começou o novo BBB e aconteceu o  tal “estupro”. O que você pensa que o povo brasileiro fez? Criticou? Não, pelo contrário, ele brincou com a situação, fazendo piadinhas sobre o ocorrido. O politicamente correto foi esquecido, o que leva ao pensamento que aqui no Brasil parece que ele é de lua, ou vem por estação…. não dá para definir. Em certa hora o brasileiro desaprova, condena, critica tal ato incorreto, em outra, pratica e apoia.

 7. Brasileiro tem o pé no extremismo para babaquices

Fanatismo ideológico é o estado psicológico que caracteriza qualquer pessoa como idiota. O Fanático é irracional, inflexível, persistente e teimoso. Sua natureza irregular, baseada em paixões, leva a paranoias e gera preconceitos e agressividade com quem discorda de seus valores e crenças. Nos países árabes, esse estado é bastante comum por causa da religião. Em alguns países europeus, extremismo e fanatismo se misturam na busca de alguns grupos por liberação de certos estados de seus países. Já aqui no Brasil…. bem, aqui é uma coisa inexplicável. Brasileiro adota o fanatismo para as coisas mais idiotas, por exemplo:

Defender partidos políticos ( PT e PSDB é tudo farinha do mesmo saco, mermão!)

Defender crenças religiosas ( Evangélico conservador que paga dízimo para pastor e se acha no direito de julgar a vida de todo mundo)

Brigar por times de futebol ( Enquanto você briga, eles recebem um salário gordo e riem da sua cara de otário)

Arrumar confusão por causa de celebridades, atores, atrizes, músicos ( Familia Restart é o cacete da Maria João! Lady Gaga não canta, apenas troca de roupa! Justin Bieber fez sucesso apenas por causa do cabelo! Tarantino é uma farsa! Chorem mimimimi…)

Esses são exemplos somente de uma pequena fração de todos os tipos de fanatismos babacas verde e amarelo. Deveria existir um projeto de lei que classificasse as pessoas por grau de idiotice fanática. Quem fosse reprovado deveria ser jogado, de imediato para evitar a contaminação aos demais, na Ilha de Queimada Grande para servir de alimento para as cobras do local.

6. Brasileiro não admite a própria culpa

“A culpa é minha e eu coloco ela em quem eu quiser” uma das famosas frases de Homer Simpson faz total sentido nessa republica. Segundo International Stress Management Association – em pesquisa com mais de com 1 000 profissionais – praticamente metade dos brasileiros analisados (47%) apresentam um comportamento agressivo quando algo dá errado e tende a negar a participação no erro. Percentual altíssimo se comparado aos países orientais e alguns europeus, os quais não ultrapassam os 14%.

Já faz parte da nossa cultura colocar a culpa nos outros. Não unicamente no trabalho mas em tudo que estamos envolvidos. O Brasil não funciona é culpa dos políticos e não nossa e do nosso voto e apatia frente a tanta corrupção. Enchetes ocorrem por causa do acumulo de lixo nos bueiros e a culpa é do El nino. Para tudo há sempre um bode expiatório.

Um exemplo clássico disso é a falta de leitura dos brasileiros atribuída aos preços dos livros. O Brasileiro consumiu a média 120 litros de cerveja por habitante em 2010.  A estimativa é que ultrapasse a marca de 15 bilhões de litro de cerveja em 2012 segundo a Sindicerv. Acredita-se que o gasto do brasileiro de classe C2 a B2 seja de R$ 360 reais anuais. O estudo da CBL (Camara Brasileira dos Livros) mostra que o brasileiro lê em média 1,8 livros/ano e os livros mais comprados no nosso mercado tem preço em torno de 35 reais. Desse modo, assumindo todos esses fatos, fica claro que a falta de leitura do brasileiro vem pela ausência de vontade. Oras, comprar R$ 360 reais de cerveja pode mas gastar R$ 35 reais com um livro é muito caro? Eita “paísinho”….

5. Brasileiro não sabe resolver um problema de cada vez

Eis que existe um problema que incomoda muita gente e que ninguém nunca mexeu um dedo para solucionar. Certo dia, um brasileiro resolve sair do seu estado apático e coloca a mão na massa. Consegue um percentual razoável de apoio para sua idéia e ela começa a evoluir até que se torna popular. Nesse momento, o outro lado dos brasileiros apresenta-se: o de querer resolver tudo de uma vez só.

Você apresenta uma proposta para reduzir os impostos da importação de produtos e aparece sujeito dizendo que “enquanto perdemos tempo querendo diminuir os impostos, políticos roubam verbas em Brasília”. Você apresenta uma proposta para acabar com a violência nos esportes e aparece um brasileiro dizendo que “enquanto perdemos tempo querendo cessar a violência nos esportes, faltam medicamentos nas farmácias populares”. PORRA! Mas que diabos esse sujeito estava fazendo que não tomou a iniciativa para resolver esses problemas…. ficou esperando alguém tomar a iniciativa para resolver outro problema que não tem nada a ver com aquele que ele exalta para ficar reclamando. E assim, ninguém nunca resolve nada! Achar que tudo pode ser resolvido de uma só vez é um pensamento de babaca que leva ao fracasso. Se você acha que tal problema não é prioridade, faça a sua campanha para resolver o problema que você considera principal e não fique criticando quem está tentando melhorar o nosso país.

4. Brasileiro acha que os EUA é o melhor em tudo

Você deve conhecer algum brasileiro que foi para os EUA e voltou para a nossa amada terra parecendo um robozinho defensor do Tio Sam, ou não?  Eu conheço muitos. Sujeito vai para o exterior, principalmente para os EUA, e volta desdenhando tudo.

Esse hábito é de visitar o exterior e adotar o lado do extremo-negativo quando volta é típico de brasileiro. Comparações que, por muitas vezes, não fazem qualquer sentido, como as reclamações por não haver aqui um fast-food em cada esquina.

O que brasileiro tem que compreender é que cada país é um país. São culturas diferentes, são histórias diferentes, são povos diferentes. Você adotar o que há de positivo lá fora e implantar aqui é ótimo. Ruim é você ver o que há de positivo lá fora para ficar desdenhando o que há de simples por essas bandas.

3. Brasileiro é o câncer da Internet

A raça mais odiada da Internet tem nome: Brasileiros. Não é questão de xenofobia, o repúdio dos brasileiros por outros povos na Internet é pela total falta de postura e ética nossa no meio virtual. O comportamento baderneiro incomoda muitos povos, por isso que os brasileiros tem seu acesso restrito em diversos MMORPG, fóruns, sites, redes sociais, entre outros. Somos o povo mais irritante e troll da Internet.

O Orkut e Facebook são exemplos disso. Quando o Orkut era febre nos outros países, tudo era muito organizado, até que os brasileiros colocaram os pés nas terras googleanas. Foi um deus nos acuda, tamanha a bagunça que a rede virou. As comunidades de idioma inglês foram invadidas pelos brasileiros que começavam a falar em português no meio de debates em inglês. Os gringos irritados com tanta bagunça mudaram para o Facebook. E assim foi até que os brasileiros migraram para o Facebook e o abrasileiraram ( leia-se Orkutizaram). O reflexo dessa mudança canarinho já foi demonstrado na ultima pesquisa de ingresso e saída da empresa que mostram a migração dos gringos para redes sociais alternativas. A invasão brasileira acabou se tornando ameaças para essas empresas da web por representarem grandes baixas nos países onde a empresa já possui determinado sucesso, levando a mesma proibir a nossa entrada com o intuito de manter o negócio.

Brasileiro enche essas redes de spam, de gifs que brilham, de páginas de humor, de páginas de putaria… compartilham qualquer coisa a qualquer tempo. Embora não exista nenhum Código de Ética para Internet, o bom senso deve estar sempre presente. Assim, compartilhar no Facebook, por exemplo, a foto de um gato esquartejado ou algo do gênero não é legal, todo mundo sabe disso, exceto a massa brasileira.

De modo parecido os brasileiros invadem os MMORPG’s. Em semanas eles destroem com os servers. Talvez devido a nossa natureza corrupta, corrompemos tudo que tocamos. E daí surge os BOTS, hacks, cheats e tantos outros mecanismos para obter vantagens sobre os outros que nós inventamos e que fazem os jogos perderem toda a graça.

Espero que com o tempo nós percebamos o quanto somos inconvenientes e irritantes, adquirindo uma postura mais sensata antes que sejamos expulso de tudo que é canto da web.

2. Brasileiro não sabe a própria Língua

A Educação no Brasil é lastimável, isso não é segredo para ninguém. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que para  2.773 entrevistados (27,3% ), que avaliaram nosso sistema educacional, não houve mudanças na qualidade do ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou. Já o IBGE mostrou no seu estudo de 2011 que apenas 11% dos brasileiros conseguiram concluir o ensino superior ( percentual baixo se analisarmos outros países, tais como Russia (54%) , Cuba (92%), Chile (24%)).

Apesar dos pesares, com toda essa estrutura educacional precária, ainda é inexplicável o domínio débil do brasileiro sobre a sua língua. Não estou me referindo ao domínio completo – compreendendo todas aquelas regras exageradas e chatas -, estou dizendo do “basicão”.

Você leitor deve estar pensando que isso é resultado da falta de investimento do governo, ou não? Logicamente, essa é uma das possíveis causas, contudo, não é a única. Existem outras causas para explicar as anomalias do nosso sistema educacional, como a pesquisa feita por uma das principais empresas de contratos de estágio do país, que constatou no primeiro semestre de 2011 que  nem mesmo os graduando de jornalismo dominam a língua. Através de um ditado de 30 palavras, a empresa verificou que o índice de erro ficou na média 1/3 das palavras.

Esse defeito pode ser verificado em todas as áreas, desde das melhores escolas particulares até mesmo no próprio Sistema Judiciário.

Percebeu leitor? Estamos falando do topo da escala financeira e não um bando de pobre coitado que não tem aonde cair morto. Os grandes nomes da Língua Portuguesa do país, como o autor do livro “Preconceito Linguístico” Marcos Bagno, afirmam que a explicação para esses acontecimentos é mais simples do que parece: o completo desinteresse do povo por sua Língua devido a dificuldade que a mesma apresenta; a ausência do hábito da leitura. Por esse e outros motivos, nesse país, a Língua virou arma de manipulação e fator gerador de preconceito.

1. Brasileiro adora dar reconhecimento para quem não merece

Quantas vezes você viu uma homenagem para o Carlos Chagas no horário nobre da TV? Releia a pergunta e substitua “Carlos Chagas” por Pelé e mentalize  a resposta. No Brasil, quanto mais você faz pela sociedade, menos reconhecimento você tem dela. Em contrapartida, quanto menos você faz, maior notoriedade tem o seu trabalho. Assim temos cientistas, pesquisadores, juízes, médicos, engenheiros, bombeiros, policiais, professores, entre outros, que dedicam a sua vida em prol de todos e tem reconhecimento zero pela sociedade. Muitos deles sequer recebem um salário justo.

Já quem não faz nada pela sociedade, como atletas – principalmente jogadores de futebol – , artistas, atores, músicos, mulheres de bundas grandes e perfeitas, entre outros que exercem uma “profissão” que não presta qualquer serviço para o bem comum, somente beneficiando aos próprios, além de receber salários altíssimos, são ovacionados pelo público.

Esse hábito não é exclusivamente brasileiro, boa parte dos países ocidentais, em especial aqueles que importam a cultura americana, se comportam dessa maneira. Esse culto as celebridades e o total descaso com quem realmente faz acaba gerando a insatisfação da maior parte das pessoas cultas seja aqui ou em qualquer parte do mundo. Como as pessoas com considerável grau intelectual são minorias, tal comportamento se espalha feito vírus, recebendo o apoio das mídias. Cabe a você e eu, que temos consciência desse tumor, espalhar nossa ideologia e derrubar essa idolatria e admiração aos falsos feitores originada da ignorância humana.

Deixe seu comentário sobre o texto. Porém peço que faça diferente: ao invés de reclamar e falar sobre outros possíveis defeitos dos brasileiros, indique a solução para esses.

http://ahduvido.com.br/os-11-defeitos-insuportaveis-dos-brasileiros

domingo, 22 de setembro de 2013

Doutor é quem faz Doutorado

Fonte:
http://por-leitores.jusbrasil.com.br/noticias/1682209/doutor-e-quem-faz-doutorado

No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor. A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I. Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo "docentes" e "profissionais" venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos. Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever. Pois bem! Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia "baixado um alvará" pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma "lógica" das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: "o senhor é Advogado; pra que fazer Doutorado de novo, professor?"). 1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca! 2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet. 3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final! 4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há "alvará" como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais). A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto. Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre. Agora o ato é um "decreto". E o "culpado" é Dom Pedro I (IV em Portugal). Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição. Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?! Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: "Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes". Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta. Senhores. Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc. A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados. Falo com sossego. Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade. Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado. Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes. Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem. E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98. Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto. Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial: www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/Lei_1827.htm Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação. Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então. 


PROF. DR. MARCO ANTÔNIO RIBEIRO TURA , 41 anos, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Concavo e Covexo

Cara a Cara

Caetano Veloso

Nas suas andanças
Danças, danças, danças, danças, danças
Na multidão
Veja se de vez em quando encontra
Contra, contra, contra
Os pedaços do meu coração
Tira essa máscara
Cara a cara, cara a cara, cara a cara
Quero ver você
No trio elétrico rico
Rico, rico, rico, rico, rico deseendoidecer
De alegria, ria, ria, ria, ria
Que a luz se irradia dia, dia, dia, dia
Dia de sol na Bahia

Uma imagem de um espelho convexo é sempre virtual, direita e menor.
De um espelho côncavo pode ser virtual, direita e maior, ou real, invertida e maior ou menor.

Agora só nos interessa saber qual a verdadeira imagem de Caetano"


Ideário Ninja 1

Por Fernando Molica em 08 de setembro de 2013 

http://www.fernandomolica.com.br/blog/2013/09/ideario-ninja-1.php

3'04: "Falei pra ele ir embora, que ia dar confusão. Ele não quis (...). Arriscando a vida por alguma matéria. É foda. Garoto novo, garoto novo, quer ganhar espaço na mídia, tá fazendo essa parada. Quer dar espaço para materiazinha boa, quer ganhar dinheiro, fazer nome na mídia tradicional. Não pode".
Essa sucessão de asneiras foi dita por um sujeito da Mídia Ninja. Isto, ao testemunhar a agressão ao repórter Júlio Molica (sim, é meu filho), ontem, durante a manifestação ocorrida no Centro do Rio. As frases revelam uma espécie de ideário dos ninjas e de seus cúmplices que não têm coragem de mostrar o rosto, os integrantes do tal movimento Black Bloc.
Vejamos: os caras não querem simplesmente ocupar as ruas. Querem que o espaço público seja apenas deles. Consideram-se, portanto, mais cidadãos do que outros. O repórter da GN não estava cobrindo uma manifestação em ambiente fechado, estava na rua. Mas, para os MN-BB, ele não poderia estar ali. Mais, assumem que estar ali - trabalhando - representava um risco de vida. Um risco de vida, repito.
As palavras do ninja poderiam ter sido ditas pelos traficantes que assassinaram o Tim Lopes, pelos milicianos que, há cinco anos, torturaram uma equipe de O DIA no Batan ou por militares da época da ditadura incomodados com alguma apuração: "Arriscando a vida por alguma matéria", "Quer ganhar espaço na mídia", "Quer ganhar dinheiro", "Não pode".
O que não pode, é que vocês. MN-BB, tenham o direito de definir quem pode ou quem não pode estar na rua, quem pode ou quem não pode cobrir uma manifestação que ocorre em espaço público. O que não pode é que vocês tentem impor apenas uma versão dos fatos. Quem diz defender o pluralismo e, por conta disso, condena TVs e jornais, não pode temer outras visões. Esta atitude revela o quanto vocês, que dizem combater o autoritarismo, são autoritários, ditatoriais e antidemocráticos.
Vocês comportam-se como o que são: meninos mimados e violentos que não suportam o contraditório, que não admitem ser contrariados. Reclamam - com razão - da violência policial, mas não aceitam ser confrontados com a violência que provocam. Rejeitam ser classificados de vândalos mesmo diante do vandalismo que, muitas vezes, provocam. Contestam o rótulo de fascistas mesmo quando reproduzem o comportamento que marcou a atuação de militantes de grupos de extrema direita. Não pode.

SOBRE FILHAS VENDIDAS POR SEUS PAÍS E COMO JULGAMOS A CULTURA DOS OUTROS POR NOSSOS PARAMETROS

O assunto da vez é a morte de uma garota de oito anos no Iêmen após sua lua de mel. A brutalidade da situação e o horror de saber que uma menina foi vendida pelo equivalente a 6 mil reais por seu próprio pai, nos afeta e afeta nossa noção de civilidade.

Vejam a noticia:
http://oglobo.globo.com/mundo/menina-de-oito-anos-morre-apos-lua-de-mel-com-marido-de-40-9902004

No entanto, existe pessoas confundindo costume com  religião, e mesmo assim sem o verdadeiro conhecimento da cultura e da religião muçulmana.
O Alcorão, não difere muito da Bíblia cristã, principalmente quando se trata de casamento, e na divisão dos papeis sociais entre de homens e mulheres.
O que existe na maioria dos países muçulmanos, notadamente nos radicais, é uma deturpação das escrituras do sagradas do Islã e muitas vezes das palavras do Profeta. Não muito diferente do que nossos padres, bispos e pastores fizeram e fazem a Bíblia.
Principalmente, por que nestes países normalmente existe uma proibição a alfabetização das mulheres.

 Apesar do casamento com crianças ser permitido, se não me engano, a lei diz que a consumação não deve ocorrer antes da garota menstruar. ( desculpem não sou especialista em cultura do oriente médio, por isso não posso ter certeza,mas lembro de ter lido em algum lugar)

Esta regra baseia-se na historia do casamento do profeta Mohamed, com uma de suas esposas Aisha, Mohamed casou com
Aisha quando ela tinha 10 anos, no entanto o casamento só se consumou quando ela tinha 15 anos.
Dizem que Aisha foi uma das mais influentes esposas de Mohamed, influenciando em diversas decisões dele.
Pode parecer estranho para nós ocidentais, mas temos que olhar as culturas diferentes com outros olhos, e não julga-las como se o certo fosse nosso modo de agir e pensar.
Claro! Que eu acho um absurdo um homem adulto casar-se com uma garota menor. No entanto em no ocidente as garotas estão engravidando com 12 anos, e sem casarem - o que para os Muçulmanos é uma demonstração de nossa decadência ( e concordo com eles).

O casamento com "infantes" é mais antigo do que se imagina. Carlota Joaquina casou-se com D João VI com apenas 10 anos de idade, por um arranjo político.
 O Profeta Muhammad, que disse a seus seguidores: “O melhor de vocês é aquele que trata melhor suas mulheres.  E eu sou o melhor para minhas mulheres.”
Portanto, ele pregava o respeito ás mulheres.

Parte do Alcorão que fala sobre as mulheres:

Surata 4ª, versículo 1:

4:1 “Ó Humanidade! temei o vosso Senhor que vos criou de um único ser do qual criou a sua companheira e de ambos fez descender inumeráveis homens e mulheres…”

Surata 49ª, versículo 13:

49.13 “Ó Humanidade! Nós vos criamos em dois sexos: masculinos e feminino e vos fizemos povos e tribos para que vos conheceis e relacionais. O mais digno perante Deus é aquele que é o mais piedoso. Deus é Omnisciente e Integradíssimo”.

Como ser humano, a mulher tem o direito de trabalhar e auferir uma remuneração pelo seu trabalho. É direito da mulher escolher o seu esposo. Pois a mulher é exactamente igual ao homem.

O Islão estabeleceu igualdade nos direitos conjugais.

Surata 2, versículo 228:

2:228 “ ..E elas, as mulheres têm direitos sobre eles, como eles os têm sobre elas, condignamente”.

Se o esposo se desviar do cumprimento dos seus deveres para com a esposa, esta tem o direito de levar o caso ao conhecimento do juiz e dizer que o seu esposo contrariou a Shariah (Lei islâmica). Comprovado o caso, o juiz sentencia obrigatoriamente a favor da esposa.

O fundamental no Islão ao se referir ao homem e à mulher, é a unidade da origem, com a devida e necessária atenção quanto às diferenças naturais e biológicas, quer nas características físicas quer na funções orgânico-fisiológicas do sexo.

Deus criou o homem e a mulher para desempenharem funções específicas e às vezes distintas, habilitando cada qual com uma estrutura orgânica e geneticamente apropriada para as suas peculiares tarefas. Por isso o homem e a mulher não são iguais de modo absoluto.


Portanto, o que ocorre no mundo muçulmano é uma deturpação do Alcorão, das palavras do Profeta Mohamed, e da Sharia.

Não julguemos antes de conhecer!



domingo, 8 de setembro de 2013

E a periferia? Como fica?


Eu entendo que a Orla ( da Barra a Stella Mares ) é um importante ponto de captação do turismo.

Eu entendo, que além do turista, o morador da cidade também usa a Orla como lazer e também quer vê-la bonita e bem cuidada.

No entanto Salvador, não é mais a cidade que era a 20 anos atrás. Tornou-se uma metrópole e além dos bairros do Centro e da Orla temos que pensar em bairros que cresceram e continuam crescendo e que ficam afastados do Centro e da Orla, e tornaram- se "mini - cidades", com comércio cada vez mais desenvolvido e trânsito caótico.

Durante a campanha vimos TODOS os candidatos apresentarem "projetos maravilhosos" para solucionar TODOS os problemas da cidade, com o fim das eleições não estamos vendo nenhum destes projetos serem efetivamente colocados em prática e sequer no papel, com o desenho de um plano de realização.

O que temos visto, é muito populismo e ações que não beneficiam a população de um modo geral, mas pequenas parcelas desta. E para piorar alguns destes benefícios serão pagos por TODOS, pois como muitos sabem "não existe almoço de graça".

Entendemos ( os que não são das "torcidas organizadas da politicagem baiana" ), que a administração anterior deixou a prefeitura numa situação lastimável, e a cidade no mesmo estado, no entanto não pedimos que se faça TUDO em seis meses ou em um ano, mas, pelo menos que se defina os projetos para a periferia da cidade, que se inicie os debates com estas comunidades e que se inicie ao menos um planejamento, afinal para a Orla isto esta sendo feito, para o Aeroclube isto esta sendo feito, para a COPA isto esta sendo feito.

A periferia precisa de TUDO! As ruas não comportam o transito, o comércio - principalmente o informal - precisa ser organizado, falta opções de lazer - longe dos campinhos de terra batida cercados por "alambrado" que só servem para eleger políticos demagogos - educação, saúde - Nordeste de Amaralina tem três postos de saúde, no entanto falta médico, equipamentos, remédios...- transporte de massa de qualidade, infraestrutura...

Precisamos acabar com a demagogia que deixa nascer invasões ( favelas ) por medo de se perder votos, e depois que o crescimento desordenado trás problemas o político aparece dizendo que vai "resolver tudo".

Salvador tem diversos locais onde podem ser criados conjuntos habitacionais para minimizar o problema da falta de moradia, e isso no próprio Centro, existem terrenos abandonados por empresas - que devem a prefeitura e ao estado - onde pode-se construir tais conjuntos, a exemplo de Paripe , onde o terreno de uma fabrica foi ocupado e os moradores vivem sem a mínima estrutura, e o labirinto criado pelos barracos servem de defesa para o tráfico de drogas e a criminalidade.

Por que deixar o problema crescer,para depois procurar a solução?

Cajazeiras cresceu, mas, não em tamanho, mas em quantidade de moradores. Com a construção de diverso condomínios novos - e muitos outros estão sendo construídos - a facilidade de se adquirir um veículo, e o comércio crescente, as ruas planejadas de Cajazeiras não suportam mais o trânsito, com diversos engarrafamentos todos os dias. O morador de Cajazeiras hoje perde em média 1h30min só para sair da região, devido aos engarrafamentos.

O Metrô precisa chegar a Cajazeiras. E ir além, precisa chegar a Simões Filho, Dias D'avila, Candeias...

O trem do subúrbio tem que voltar a ser meio de transporte de passageiros para o interior, transportando passageiros até o Recôncavo.

É preciso se pensar no transporte por via marítima em grande escala, pois além de mais barato é uma opção muito mais rápida para se deslocar de um bairro a outro da cidade e até mesmo para outras cidades. Este tipo de transporte precisa parar de ser visto como "apenas turístico", e como uma "aventura" ,feito por barcos e escunas inseguros e que não conseguem servir a demanda.

Precisa-se de um projeto para a Baia de Todos os Santos.

A bicicleta precisa parar de ser vista como "brinquedo" ou apenas lazer. As ciclovias e ciclofaixas precisam ser criadas em TODA a cidade, a bicicleta É um meio de transporte e existem regras para elas no Código de Transito, é prática, saudável e não polui. Mas, além dos meios para que o ciclista se desloque, precisa-se criar espaços onde ele possa deixar em segurança seu meio de transporte, formas de transportar a bicicleta em transporte de massa - para quando o percurso for longo demais - assim se evita o uso do carro.

Pense no exemplo: O morador de Cajazeiras pega o metrô até a Rotula do Abacaxi , mas ele trabalha na Pituba, onde o Metrô não atende, da Rotula até a Pituba, ele podendo transportar sua bicicleta no metrô, O percurso pode ser feito pela ciclovia.

Precisa-se encontrar uma solução para os inúmeros cruzamentos existentes, acabando-se com os diversos semáforos que só fazem atrapalhar o transito, precisa-se acabar com a existência de semáforos a cada 50 metros.

A Orla de Itapagipe merece tanta atenção quanto a Orla Atlântica ( Barra- Stella Mares ). A Orla do Súburbio precisa de tanta atenção quanto a outras duas. Afinal se o cidadão tem uma praia bonita, bem cuidada e com opções de lazer na porta de casa, raramente ele vai preferir pegar um carro ou um ônibus para se deslocar até o outro lado da cidade.

Na parte da saúde precisa-se dividir Salvador em quatro ou cinco regiões e construir "Hospitais Gerais" em TODAS, assim se resolve o problema de deslocamento e de superlotação.

Na educação, as escolas precisam parar de ser "um lugar onde o aluno vai para passar o tempo".

Precisa-se transformar a escola em locais de lazer, estudo e preparo de futuros talentos - no esporte, na ciência, na engenharia...- e como se faz isso?

Com escolas que tenham mais que uma quadra poliesportiva, onde só se joga futebol de salão. As escolas precisam preparar o futuro atleta, precisa ter times, mas não só de futebol - afinal, nem todo mundo nasce um Neymar, mas podemos descobrir um futuro Ciello ou um futuro Oscar - precisa-se criar competições escolares municipais, estaduais e nacionais.

As escolas precisam criar laboratórios de ciências e de engenharia, pois a prática é mais interessante que a teoria, e com ela se aprende como e porque se esta estudando "aquilo".

As escolas precisam de laboratórios de informática, e isso não significa apenas colocar 12 computadores numa sala e não contratar um professor que possa ensinar, mantendo este laboratório trancado e sem uso.

As escolas precisam de oficinas de carpintaria, automotivas ou eletrônica, para formação profissional.

Portanto precisamos pensar em programas de melhoria das cidades para os próximos 20 anos, e não apenas para a próxima eleição. Mas, TUDO isso só pode ser feito se o morador da cidade passara também a fazer sua parte, cuidando dela, E as pessoas precisam parar de pensar em política como se fosse futebol!

Menezes, Márcio ( MNZS)


Eu entendo que a Orla ( da Barra a Stella Mares ) é um importante ponto de captação do turismo.
Eu entendo, que além do turista, o morador da cidade também usa a Orla como lazer e também quer vê-la bonita e bem cuidada.
No entanto Salvador, não é mais a cidade que era a 20 anos atrás. Tornou-se uma metrópole e além dos bairros do Centro e da Orla temos que pensar em bairros que cresceram e continuam crescendo e que ficam afastados do Centro e da Orla, e tornaram- se "mini - cidades", com comércio cada vez mais desenvolvido e trânsito caótico.

Durante a campanha vimos TODOS os candidatos apresentarem "projetos maravilhosos" para solucionar TODOS os problemas da cidade, com o fim das eleições não estamos vendo nenhum destes projetos serem efetivamente colocados em prática e sequer no papel, com o desenho de um plano de realização.
O que temos visto, é muito populismo e ações que não beneficiam a população de um modo geral, mas pequenas parcelas desta. E para piorar alguns destes benefícios serão pagos por TODOS, pois como muitos sabem "não existe almoço de graça".

Entendemos ( os que não são das "torcidas organizadas da politicagem baiana" ), que a administração anterior deixou a prefeitura numa situação lastimável, e a cidade no mesmo estado, no entanto não pedimos que se faça TUDO em seis meses ou em um ano, mas, pelo menos que se defina os projetos para a periferia da cidade, que se inicie os debates com estas comunidades e que se inicie ao menos um planejamento, afinal para a Orla isto esta sendo feito, para o Aeroclube isto esta sendo feito, para a COPA isto esta sendo feito.

A periferia precisa de TUDO! As ruas não comportam o transito, o comércio - principalmente o informal - precisa ser organizado, falta opções de lazer - longe dos campinhos de terra batida cercados por "alambrado" que só servem para eleger políticos demagogos - educação, saúde - Nordeste de Amaralina tem três postos de saúde, no entanto falta médico, equipamentos, remédios...- transporte de massa de qualidade, infraestrutura...

Precisamos acabar com a demagogia que deixa nascer invasões ( favelas ) por medo de se perder votos, e depois que o crescimento desordenado trás problemas o político aparece dizendo que vai "resolver tudo".
Salvador tem diversos locais onde podem ser criados conjuntos habitacionais para minimizar o problema da falta de moradia, e isso no próprio Centro, existem terrenos abandonados por empresas - que devem a prefeitura e ao estado - onde pode-se construir tais conjuntos, a exemplo de Paripe , onde o terreno de uma fabrica foi ocupado e os moradores vivem sem a mínima estrutura, e o labirinto criado pelos barracos servem de defesa para o tráfico de drogas e a criminalidade.
Por que deixar o problema crescer,para depois procurar a solução?

Cajazeiras cresceu, mas, não em tamanho, mas em quantidade de moradores. Com a construção de diverso condomínios novos - e muitos outros estão sendo construídos - a facilidade de se adquirir um veículo, e o comércio crescente, as ruas planejadas de Cajazeiras não suportam mais o trânsito, com diversos engarrafamentos todos os dias. O morador de Cajazeiras hoje perde em média 1h30min só para sair da região, devido aos engarrafamentos.
O Metrô precisa chegar a Cajazeiras. E ir além, precisa chegar a Simões Filho, Dias D'avila, Candeias...

O trem do subúrbio tem que voltar a ser meio de transporte de passageiros para o interior, transportando passageiros até o Recôncavo.
É preciso se pensar no transporte por via marítima em grande escala, pois além de mais barato é uma opção muito mais rápida para se deslocar de um bairro a outro da cidade e até mesmo para outras cidades. Este tipo de transporte precisa parar de ser visto como "apenas turístico", e como uma "aventura" ,feito por barcos e escunas inseguros e que não conseguem servir a demanda.
Precisa-se de um projeto para a Baia de Todos os Santos.

A bicicleta precisa parar de ser vista como "brinquedo" ou apenas lazer. As ciclovias e ciclofaixas precisam ser criadas em TODA a cidade, a bicicleta É um meio de transporte e existem regras para elas no Código de Transito, é prática, saudável e não polui. Mas, além dos meios para que o ciclista se desloque, precisa-se criar espaços onde ele possa deixar em segurança seu meio de transporte, formas de transportar a bicicleta em transporte de massa - para quando o percurso for longo demais - assim se evita o uso do carro.
Pense no exemplo: O morador de Cajazeiras pega o metrô até a Rotula do Abacaxi , mas ele trabalha na Pituba, onde o Metrô não atende, da Rotula até a Pituba, ele podendo transportar sua bicicleta no metrô, O percurso pode ser feito pela ciclovia.

Precisa-se encontrar uma solução para os inúmeros cruzamentos existentes, acabando-se com os diversos semáforos que só fazem atrapalhar o transito, precisa-se acabar com a existência de semáforos a cada 50 metros.

A Orla de Itapagipe merece tanta atenção quanto a Orla Atlântica ( Barra- Stella Mares ). A Orla do Súburbio precisa de tanta atenção quanto a outras duas. Afinal se o cidadão tem uma praia bonita, bem cuidada e com opções de lazer na porta de casa, raramente ele vai preferir pegar um carro ou um ônibus para se deslocar até o outro lado da cidade.

Na parte da saúde precisa-se dividir Salvador em quatro ou cinco regiões e construir "Hospitais Gerais" em TODAS, assim se resolve o problema de deslocamento e de superlotação.

Na educação, as escolas precisam parar de ser "um lugar onde o aluno vai para passar o tempo".
Precisa-se transformar a escola em locais de lazer, estudo e preparo de futuros talentos - no esporte, na ciência, na engenharia...- e como se faz isso?
Com escolas que tenham mais que uma quadra poliesportiva, onde só se joga futebol de salão. As escolas precisam preparar o futuro atleta, precisa ter times, mas não só de futebol - afinal, nem todo mundo nasce um Neymar, mas podemos descobrir um futuro Ciello ou um futuro Oscar - precisa-se criar competições escolares municipais, estaduais e nacionais.

As escolas precisam criar laboratórios de ciências e de engenharia, pois a prática é mais interessante que a teoria, e com ela se aprende como e porque se esta estudando "aquilo".
As escolas precisam de laboratórios de informática, e isso não significa apenas colocar 12 computadores numa sala e não contratar um professor que possa ensinar, mantendo este laboratório trancado e sem uso.
As escolas precisam de oficinas de carpintaria, automotivas ou eletrônica, para formação profissional.

Portanto precisamos pensar em programas de melhoria das cidades para os próximos 20 anos, e não apenas para a próxima eleição. Mas, TUDO isso só pode ser feito se o morador da cidade passara também a fazer sua parte, cuidando dela, E as pessoas precisam parar de pensar em política como se fosse futebol!

Menezes, Márcio ( MNZS)

A IMPRENSA, A POLICIA E A MANIPULAÇÃO DA MANCHETE


É de conhecimento geral que a imprensa gosta de usar manchetes chamativas para atrair leitores, e que muitas vezes a manchete ( título) não condiz com o texto.

Não sei se por uma formação capenga ( afinal para ser jornalista hoje nem diploma precisa) ou por orientação de seus editores.E quando se trata de noticiar casos envolvendo a policia, podemos notar que a ideia de dar uma "apimentada" no título para deixa-lo mais atrativo ( a morbidez, a violência, atrai o ser humano).

  Recentemente deparei-me com um exemplo disto no Correio da Bahia:

"Assaltante é morto a tiros durante roubo de carro no CIA; policial é suspeito"

Notem o uso da palavra "suspeito".
No senso comum, suspeito é quem provavelmente cometeu um crime, portanto, o texto transforma o policial em suspeito de um crime. Aquelas pessoas ( a maioria) que não lê a matéria e acaba se prendendo apenas a manchete, já imagina que o policial cometeu um crime.
Já os mais atentos, continuam a ler a matéria e descobrem a realidade por trás da manchete chamativa:

"Luis Cláudio Farias Santos, 21 anos, tentou assaltar o carro de um homem que seria um policial militar a paisana"

E basta clicar no link e se vê um novo título para a mesma matéria:

"Assaltante é morto a tiros durante roubo de carro no CIA

Luis Cláudio Farias Santos, 21 anos, tentou assaltar o carro de um homem que seria um policial militar a paisana"

"Da Redação

Um homem foi morto na noite desta segunda-feira (19) durante uma tentativa de assalto na estrada do Centro Industrial de Aratu (CIA). Segundo informações da polícia, Luis Cláudio Farias Santos, 21 anos, tentou assaltar o carro de um homem que seria um policial militar a paisana.

Armado, o suposto policial atirou no assaltante que foi atingido na barriga e em um dos braços. O assaltante foi socorrido por uma viatura da PM, acionada pela vítima do assalto, e encaminhado para o Hospital do Subúrbio, onde já deu entrada morto.

A assessoria da Polícia Militar ainda não confirmou a identidade do PM. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)."

E lendo a matéria completa, se descobre que não existe "suspeito", pois a Policia sabe quem é o policial, e - como raramente acontece - esta preservando sua identidade.

O caso que pelas informações não passou de LEGITIMA DEFESA, é "MANCHETEADO" como CRIME. Afinal é isso que chama a atenção. A ideia a atrair o leitor pelo seu desejo mórbido de ver miséria.

Uma matéria isenta poderia ser noticiada de diversas formas:

" Policial reage a tentativa de assalto, e mata criminoso";

"Tentativa de roubo de carro acaba com homem morto";

"Homem morre ao tentar roubar carro de policial".

Estaria ai, todos os elementos da matéria, sem a tentativa velada de se transformar na mente popular que o policial é um "suspeito"!
Talvez alguns achem que é exagero meu, que por ser policial, vejo coisas onde não existem. Mas, basta uma olhada na matérias dos jornais e veremos a diferença. Quando se trata de casos de policias que atiraram em alguém a noticia vem sempre nestes moldes:

"POLICIA MATA TRÊS EM OPERAÇÃO"

"HOMEM É ASSASSINADO POR POLICIAL"

Quando a vitima é um policial a noticia vem com eufemismos e reducionismos:

"Policial é morto em operação"

"Policial morre ao resistira a assalto"

A diferença é sutil, no entanto, no senso comum "ser morto" e "morrer" parece ser uma coisa natural, quando se trata de um policial, é coisa "inerente a função". No entanto "MATAR" e "SER ASSASSINADO" é algo inaceitável, ainda mais quando perpetrada por policias, pois este "não é o papel da policia, a policia tem que prender".

O uso de palavras para dar significados diferentes a um mesmo fato é comum para a atender interesses diversos, e isso é muito usado pela imprensa para "marginalizar" ações legitimas de policias.

 Temos aqui dois exemplos bem claros:

No Bocão News usa o termo "invadir", que óbvio é uma palavra que remete a violência, a entrar sem permissão..

Já uma outra publicação, esta estrangeira ( Portugal) fala em ocupação, e não apenas de policias, mas fala também dos profissionais de saúde que estão no Congresso ocupando, da mesma foram que os policiais O Salão Verde.


http://www.portugaldigital.com.br/politica/ver/20079331-centanas-de-manifestantes-ocupam-salas-e-corredores-do-congresso-em-brasilia


Em outros exemplos podemos ver que em outros países a imprensa respeita e procura noticiar as ações da policia destacando sua legalidade, apenas buscando erros onde eles existem. Mas, no Brasil, onde a maioria dos professores dos cursos de jornalismo foram vitimas da ditadura e ainda tem uma visão de que a policia é o inimigo.

Não estou exagerando, tenho observado as manchetes a anos e sempre notei esta diferença no uso das palavras. Não se noticia as coisa de forma igual, por mais parecidas que sejam, a imprensa por exemplo não noticia assim:

"POLICIAL É ASSASSINADO POR BANDIDOS"

"TRAFICANTES MATAM POLICIAL DURANTE OPERAÇÃO CONTRA O TRÁFICO"

E assim o senso comum permanece, encarando a policia como "assassina".

Marcio Menezes

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

EU SOFRO DE IDIOTOFOBIA






Com tudo que ocorre no país, ainda vejo postagens de pessoas, onde estas colocam a policia como "defensoras dos políticos corruptos".

São postagens de tirinhas engraçadinhas onde sempre a culpa recai sobre a policia, que aparece como braço repressor dos poderosos.

Não sou imbecil de achar que a policia não é utilizada para este fim. Ela é!
No entanto as tirinhas dos pseudosrevolucionários, anarquistas do Windows, socialistas da Aple...Sempre parece colocar a policia como maior culpada pelos fatos que ocorrem no país.

São os idiotas úteis, os que não sabem avaliar o TODO, e se prendem a parte, e na maioria das vezes a parte que menos tem opção.

Não votei no governo que está ai, não votei no governo anterior e até onde me lembro não votei em nenhum governo eleito desde que entrei na Policia.

Nos meus primeiros anos de policial, sempre estava de serviço, e tinha que justificar o voto. O que servia até de forma de se impedir que policiais votassem pois sabiam que a maioria votaria na oposição, Foi uma pratica do Carlismo e na recente eleição municipal, foi tentada pelo "Wagnismo".

Nunca votei no carlismo, para ser exato, sempre votei no PT. Até o primeiro mandato de Lula, onde vi a realidade, e descobri que, quem "venho para mudar" só queria mudança no destino do dinheiro desviado pela corrupção!

Portanto, desde o primeiro mandato de Lula que eu não votava, sempre justificando o voto, primeiro por estar(mais) decepcionado com a classe política, segundo por não encontrar candidato que me parecesse ter o mínimo de preparo e vontade política para realmente mudar alguma coisa.

Então, eu não votei em Wagner(  já escaldado com Lula, avisei aos amigos que votar nele seria um erro) não reelegi Lula, não votei em João Henrique, não reconduzi Wagner ao governo, e não votei em Dilma.

Meu retorno as urnas foi na ultima eleição municipal, e só votei por um interesse classista e por achar que O PT na prefeitura de Salvador seria a pior escolha, portanto colaborei com meu voto para evitar o mal maior.

Sendo assim, seguindo a lógica dos "replicadores" de tirinhas anti-policia, eu tenho defendido políticos aos quais eu não queria que estivessem lá. E por que eles estão?

Por que AINDA, até que me provem o contrário, vivemos numa democracia- mesmo com todas as tentativas do PT de cercear a liberdade de expressão, ainda votamos - mesmo que obrigados - nos "nossos representantes" e ainda podemos criticar abertamente as instituições ( e a policia é sempre a escolhida). E por que foi A MAIORIA do POVO que os escolheu, e colocou eles lá.

Então que culpa tem a policia?

Como instituição de defesa da lei e da ordem pública, a policia tem que defender até mesmo quem ela não gosta. O gosto pessoal, a simpatia ou ideologia política não existe na hora em que o policial está cumprindo sua missão. E o estranho é que este tipo de critica é feita por pessoas que criticam a policia quando ela mata bandido.

Ai, me vem a confusão. Quer dizer que eu devo me revoltar ou deixar de cumprir meu papel profissional e permitir que a turba linche os políticos ( claro que este linchamento seria seletivo. Tipo: os manifestantes de esquerda linchariam os políticos de direita e os manifestantes de direita linchariam os políticos de esquerda), pois segundo os seguidores de ideologias há sempre uma desculpa para os erros de seus "lideres". Mas, devo cumprir ESTRITAMENTE a lei quando se tratar de bandidos que atiraram em mim, balearam algum colega ou mesmo mataram.




 Pior ainda é ver os Policiais-revolucionários. São os que parecem sofrer de síndrome de dupla personalidade, e ficam divididos entre fazer parte do aparelho repressor e a vontade de fazer parte dos que lutam e depredam os bens de quem não tem culpa pela situação do país.
A estes eu chamo de hipócritas. Pois, seus discursos não coadunam com suas ações. Recebem todo mês o soldo pago pelo "opressor da sociedade" e depois vai para o Faceboock criticar os colegas que só cumpriam ordens. São piores que os idiotas úteis, porquê, conhecem o sistema por dentro. Mentem e bradam nas redes sociais que fariam diferente, mas não largam o doce que é o emprego público.
Não que seja proibido criticar ações erradas de colegas, até eu faço isso, mas me refiro aos que exageram e discursam como se fossem Tchê Guevara renascido.

Revolucionário de verdade não trabalharia para o Sistema Opressor. Estes são como eu disse HIPÓCRITAS.

Acredito que todo policial já sonhou em dar um tiro num político safado ( é um sonho recorrente em minhas noites) que prejudicou de alguma forma a sociedade e até mesmo a classe policial. Mas, ele não pode, pois é representante da lei. E tem que engolir esta fantasia homicida e se ater a seu serviço!
Em vinte anos de policia, por determinação do comando, já fiz segurança para ACM ( apesar de odiá-lo como político e pessoa) , já fiz segurança para ex-comandante corrupto, já fiz segurança para preso ameaçado de morte.
Minha vontade pessoal sempre soprava que era melhor deixar alguém matar estes indivíduos, só que fiz um juramento que dizia, que minhas ações seriam pautadas na lei, e aprendi que sem lei e ordem, voltamos ao barbarismo, viveremos numa sociedade estilo MAD MAX!

Mas imbecil ainda, é na atual situação, ver postagens de tirinhas criticando a policia, quando os maiores ladrões da historia deste país estão sendo julgados e existe dentro da Corte Máxima, "juízes" agindo como advogados de defesa. E os imbecis jogando pedra em quem só faz seu trabalho.

Por isso ando com minha idiotofobia atacada, principalmente por conhecer boa parte destes compartilhadores de tirinhas, e saber que eles não são os poços de pureza e honestidade que querem fazer parecer.

Márcio Menezes