segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Os 12 defeitos insuportáveis dos Brasileiros
Deixe seu comentário sobre o texto. Porém peço que faça diferente: ao invés de reclamar e falar sobre outros possíveis defeitos dos brasileiros, indique a solução para esses.
domingo, 22 de setembro de 2013
Doutor é quem faz Doutorado
Fonte:
http://por-leitores.jusbrasil.com.br/noticias/1682209/doutor-e-quem-faz-doutorado
http://por-leitores.jusbrasil.com.br/noticias/1682209/doutor-e-quem-faz-doutorado
No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor. A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I. Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo "docentes" e "profissionais" venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos. Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever. Pois bem! Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia "baixado um alvará" pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma "lógica" das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: "o senhor é Advogado; pra que fazer Doutorado de novo, professor?"). 1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca! 2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet. 3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final! 4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há "alvará" como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais). A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto. Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre. Agora o ato é um "decreto". E o "culpado" é Dom Pedro I (IV em Portugal). Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição. Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?! A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: "Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes". Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta. Senhores. Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc. A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados. Falo com sossego. Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade. Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado. Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes. Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem. E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98. Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto. Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial: www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/Lei_1827.htm Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação. Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então.
PROF. DR. MARCO ANTÔNIO RIBEIRO TURA , 41 anos, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Concavo e Covexo
Nas suas andanças
Danças, danças, danças, danças, danças
Na multidão
Veja se de vez em quando encontra
Contra, contra, contra
Os pedaços do meu coração
Tira essa máscara
Cara a cara, cara a cara, cara a cara
Quero ver você
No trio elétrico rico
Rico, rico, rico, rico, rico deseendoidecer
De alegria, ria, ria, ria, ria
Que a luz se irradia dia, dia, dia, dia
Dia de sol na Bahia
Uma imagem de um espelho convexo é sempre virtual, direita e menor.
De um espelho côncavo pode ser virtual, direita e maior, ou real, invertida e maior ou menor.
Agora só nos interessa saber qual a verdadeira imagem de Caetano"
Danças, danças, danças, danças, danças
Na multidão
Veja se de vez em quando encontra
Contra, contra, contra
Os pedaços do meu coração
Tira essa máscara
Cara a cara, cara a cara, cara a cara
Quero ver você
No trio elétrico rico
Rico, rico, rico, rico, rico deseendoidecer
De alegria, ria, ria, ria, ria
Que a luz se irradia dia, dia, dia, dia
Dia de sol na Bahia
Uma imagem de um espelho convexo é sempre virtual, direita e menor.
De um espelho côncavo pode ser virtual, direita e maior, ou real, invertida e maior ou menor.
Agora só nos interessa saber qual a verdadeira imagem de Caetano"
Ideário Ninja 1
Por Fernando Molica em 08 de setembro de 2013
http://www.fernandomolica.com.br/blog/2013/09/ideario-ninja-1.php3'04: "Falei pra ele ir embora, que ia dar confusão. Ele não quis (...). Arriscando a vida por alguma matéria. É foda. Garoto novo, garoto novo, quer ganhar espaço na mídia, tá fazendo essa parada. Quer dar espaço para materiazinha boa,
Essa sucessão de asneiras foi dita por um sujeito da Mídia Ninja. Isto, ao testemunhar a agressão ao repórter Júlio Molica (sim, é meu filho), ontem, durante a manifestação ocorrida no Centro do Rio. As frases revelam uma espécie de ideário dos ninjas e de seus cúmplices que não têm coragem de mostrar o rosto, os integrantes do tal movimento Black Bloc.
Vejamos: os caras não querem simplesmente ocupar as ruas. Querem que o espaço público seja apenas deles. Consideram-se, portanto, mais cidadãos do que outros. O repórter da GN não estava cobrindo uma manifestação em ambiente fechado, estava na rua. Mas, para os MN-BB, ele não poderia estar ali. Mais, assumem que estar ali - trabalhando - representava um risco de vida. Um risco de vida, repito.
As palavras do ninja poderiam ter sido ditas pelos traficantes que assassinaram o Tim Lopes, pelos milicianos que, há cinco anos, torturaram uma equipe de O DIA no Batan ou por militares da época da ditadura incomodados com alguma apuração: "Arriscando a vida por alguma matéria", "Quer ganhar espaço na mídia", "Quer ganhar dinheiro", "Não pode".
O que não pode, é que vocês. MN-BB, tenham o direito de definir quem pode ou quem não pode estar na rua, quem pode ou quem não pode cobrir uma manifestação que ocorre em espaço público. O que não pode é que vocês tentem impor apenas uma versão dos fatos. Quem diz defender o pluralismo e, por conta disso, condena TVs e jornais, não pode temer outras visões. Esta atitude revela o quanto vocês, que dizem combater o autoritarismo, são autoritários, ditatoriais e antidemocráticos.
Vocês comportam-se como o que são: meninos mimados e violentos que não suportam o contraditório, que não admitem ser contrariados. Reclamam - com razão - da violência policial, mas não aceitam ser confrontados com a violência que provocam. Rejeitam ser classificados de vândalos mesmo diante do vandalismo que, muitas vezes, provocam. Contestam o rótulo de fascistas mesmo quando reproduzem o comportamento que marcou a atuação de militantes de grupos de extrema direita. Não pode.
SOBRE FILHAS VENDIDAS POR SEUS PAÍS E COMO JULGAMOS A CULTURA DOS OUTROS POR NOSSOS PARAMETROS
O assunto da vez é a morte de uma garota de oito anos no Iêmen após sua lua de mel. A brutalidade da situação e o horror de saber que uma menina foi vendida pelo equivalente a 6 mil reais por seu próprio pai, nos afeta e afeta nossa noção de civilidade.
Vejam a noticia:
http://oglobo.globo.com/mundo/menina-de-oito-anos-morre-apos-lua-de-mel-com-marido-de-40-9902004
No entanto, existe pessoas confundindo costume com religião, e mesmo assim sem o verdadeiro conhecimento da cultura e da religião muçulmana.
O Alcorão, não difere muito da Bíblia cristã, principalmente quando se trata de casamento, e na divisão dos papeis sociais entre de homens e mulheres.
O que existe na maioria dos países muçulmanos, notadamente nos radicais, é uma deturpação das escrituras do sagradas do Islã e muitas vezes das palavras do Profeta. Não muito diferente do que nossos padres, bispos e pastores fizeram e fazem a Bíblia.
Principalmente, por que nestes países normalmente existe uma proibição a alfabetização das mulheres.
Apesar
do casamento com crianças ser permitido, se não me engano, a lei diz
que a consumação não deve ocorrer antes da garota menstruar. ( desculpem não sou especialista em cultura do oriente médio, por isso não posso ter certeza,mas lembro de ter lido em algum lugar)
Esta regra baseia-se na historia do casamento do profeta Mohamed, com uma de suas esposas Aisha, Mohamed casou com Aisha quando ela tinha 10 anos, no entanto o casamento só se consumou quando ela tinha 15 anos.
Dizem que Aisha foi uma das mais influentes esposas de Mohamed, influenciando em diversas decisões dele.
Pode
parecer estranho para nós ocidentais, mas temos que olhar as culturas
diferentes com outros olhos, e não julga-las como se o certo fosse nosso
modo de agir e pensar.
Claro!
Que eu acho um absurdo um homem adulto casar-se com uma garota menor.
No entanto em no ocidente as garotas estão engravidando com 12 anos, e
sem casarem - o que para os Muçulmanos é uma demonstração de nossa
decadência ( e concordo com eles).
O
casamento com "infantes" é mais antigo do que se imagina. Carlota
Joaquina casou-se com D João VI com apenas 10 anos de idade, por um
arranjo político. O Profeta Muhammad, que disse a seus seguidores: “O
melhor de vocês é aquele que trata melhor suas mulheres. E eu sou o melhor
para minhas mulheres.”
Portanto, ele pregava o respeito ás mulheres.
Parte do Alcorão que fala sobre as mulheres:
Surata 4ª, versículo 1:
4:1 “Ó Humanidade! temei o vosso Senhor que vos criou de um único ser do qual criou a sua companheira e de ambos fez descender inumeráveis homens e mulheres…”
Surata 49ª, versículo 13:
49.13 “Ó Humanidade! Nós vos criamos em dois sexos: masculinos e feminino e vos fizemos povos e tribos para que vos conheceis e relacionais. O mais digno perante Deus é aquele que é o mais piedoso. Deus é Omnisciente e Integradíssimo”.
Como ser humano, a mulher tem o direito de trabalhar e auferir uma
remuneração pelo seu trabalho. É direito da mulher escolher o seu
esposo. Pois a mulher é exactamente igual ao homem.
O Islão estabeleceu igualdade nos direitos conjugais.
Surata 2, versículo 228:
2:228 “ ..E elas, as mulheres têm direitos sobre eles, como eles os têm sobre elas, condignamente”.
Se o esposo se desviar do cumprimento dos seus deveres para com a esposa, esta tem o direito de levar o caso ao conhecimento do juiz e dizer que o seu esposo contrariou a Shariah (Lei islâmica). Comprovado o caso, o juiz sentencia obrigatoriamente a favor da esposa.
O fundamental no Islão ao se referir ao homem e à mulher, é a unidade da origem, com a devida e necessária atenção quanto às diferenças naturais e biológicas, quer nas características físicas quer na funções orgânico-fisiológicas do sexo.
Deus criou o homem e a mulher para desempenharem funções específicas e
às vezes distintas, habilitando cada qual com uma estrutura orgânica e
geneticamente apropriada para as suas peculiares tarefas. Por isso o
homem e a mulher não são iguais de modo absoluto.
Portanto, o que ocorre no mundo muçulmano é uma deturpação do Alcorão, das palavras do Profeta Mohamed, e da Sharia.
Não julguemos antes de conhecer!
domingo, 8 de setembro de 2013
E a periferia? Como fica?
Eu entendo que a Orla ( da Barra a Stella Mares ) é um importante ponto de captação do turismo.
Eu entendo, que além do turista, o morador da cidade também usa a Orla como lazer e também quer vê-la bonita e bem cuidada.
No entanto Salvador, não é mais a cidade que era a 20 anos atrás. Tornou-se uma metrópole e além dos bairros do Centro e da Orla temos que pensar em bairros que cresceram e continuam crescendo e que ficam afastados do Centro e da Orla, e tornaram- se "mini - cidades", com comércio cada vez mais desenvolvido e trânsito caótico.
Durante a campanha vimos TODOS os candidatos apresentarem "projetos maravilhosos" para solucionar TODOS os problemas da cidade, com o fim das eleições não estamos vendo nenhum destes projetos serem efetivamente colocados em prática e sequer no papel, com o desenho de um plano de realização.
O que temos visto, é muito populismo e ações que não beneficiam a população de um modo geral, mas pequenas parcelas desta. E para piorar alguns destes benefícios serão pagos por TODOS, pois como muitos sabem "não existe almoço de graça".
Entendemos ( os que não são das "torcidas organizadas da politicagem baiana" ), que a administração anterior deixou a prefeitura numa situação lastimável, e a cidade no mesmo estado, no entanto não pedimos que se faça TUDO em seis meses ou em um ano, mas, pelo menos que se defina os projetos para a periferia da cidade, que se inicie os debates com estas comunidades e que se inicie ao menos um planejamento, afinal para a Orla isto esta sendo feito, para o Aeroclube isto esta sendo feito, para a COPA isto esta sendo feito.
A periferia precisa de TUDO! As ruas não comportam o transito, o comércio - principalmente o informal - precisa ser organizado, falta opções de lazer - longe dos campinhos de terra batida cercados por "alambrado" que só servem para eleger políticos demagogos - educação, saúde - Nordeste de Amaralina tem três postos de saúde, no entanto falta médico, equipamentos, remédios...- transporte de massa de qualidade, infraestrutura...
Precisamos acabar com a demagogia que deixa nascer invasões ( favelas ) por medo de se perder votos, e depois que o crescimento desordenado trás problemas o político aparece dizendo que vai "resolver tudo".
Salvador tem diversos locais onde podem ser criados conjuntos habitacionais para minimizar o problema da falta de moradia, e isso no próprio Centro, existem terrenos abandonados por empresas - que devem a prefeitura e ao estado - onde pode-se construir tais conjuntos, a exemplo de Paripe , onde o terreno de uma fabrica foi ocupado e os moradores vivem sem a mínima estrutura, e o labirinto criado pelos barracos servem de defesa para o tráfico de drogas e a criminalidade.
Por que deixar o problema crescer,para depois procurar a solução?
Cajazeiras cresceu, mas, não em tamanho, mas em quantidade de moradores. Com a construção de diverso condomínios novos - e muitos outros estão sendo construídos - a facilidade de se adquirir um veículo, e o comércio crescente, as ruas planejadas de Cajazeiras não suportam mais o trânsito, com diversos engarrafamentos todos os dias. O morador de Cajazeiras hoje perde em média 1h30min só para sair da região, devido aos engarrafamentos.
O Metrô precisa chegar a Cajazeiras. E ir além, precisa chegar a Simões Filho, Dias D'avila, Candeias...
O trem do subúrbio tem que voltar a ser meio de transporte de passageiros para o interior, transportando passageiros até o Recôncavo.
É preciso se pensar no transporte por via marítima em grande escala, pois além de mais barato é uma opção muito mais rápida para se deslocar de um bairro a outro da cidade e até mesmo para outras cidades. Este tipo de transporte precisa parar de ser visto como "apenas turístico", e como uma "aventura" ,feito por barcos e escunas inseguros e que não conseguem servir a demanda.
Precisa-se de um projeto para a Baia de Todos os Santos.
A bicicleta precisa parar de ser vista como "brinquedo" ou apenas lazer. As ciclovias e ciclofaixas precisam ser criadas em TODA a cidade, a bicicleta É um meio de transporte e existem regras para elas no Código de Transito, é prática, saudável e não polui. Mas, além dos meios para que o ciclista se desloque, precisa-se criar espaços onde ele possa deixar em segurança seu meio de transporte, formas de transportar a bicicleta em transporte de massa - para quando o percurso for longo demais - assim se evita o uso do carro.
Pense no exemplo: O morador de Cajazeiras pega o metrô até a Rotula do Abacaxi , mas ele trabalha na Pituba, onde o Metrô não atende, da Rotula até a Pituba, ele podendo transportar sua bicicleta no metrô, O percurso pode ser feito pela ciclovia.
Precisa-se encontrar uma solução para os inúmeros cruzamentos existentes, acabando-se com os diversos semáforos que só fazem atrapalhar o transito, precisa-se acabar com a existência de semáforos a cada 50 metros.
A Orla de Itapagipe merece tanta atenção quanto a Orla Atlântica ( Barra- Stella Mares ). A Orla do Súburbio precisa de tanta atenção quanto a outras duas. Afinal se o cidadão tem uma praia bonita, bem cuidada e com opções de lazer na porta de casa, raramente ele vai preferir pegar um carro ou um ônibus para se deslocar até o outro lado da cidade.
Na parte da saúde precisa-se dividir Salvador em quatro ou cinco regiões e construir "Hospitais Gerais" em TODAS, assim se resolve o problema de deslocamento e de superlotação.
Na educação, as escolas precisam parar de ser "um lugar onde o aluno vai para passar o tempo".
Precisa-se transformar a escola em locais de lazer, estudo e preparo de futuros talentos - no esporte, na ciência, na engenharia...- e como se faz isso?
Com escolas que tenham mais que uma quadra poliesportiva, onde só se joga futebol de salão. As escolas precisam preparar o futuro atleta, precisa ter times, mas não só de futebol - afinal, nem todo mundo nasce um Neymar, mas podemos descobrir um futuro Ciello ou um futuro Oscar - precisa-se criar competições escolares municipais, estaduais e nacionais.
As escolas precisam criar laboratórios de ciências e de engenharia, pois a prática é mais interessante que a teoria, e com ela se aprende como e porque se esta estudando "aquilo".
As escolas precisam de laboratórios de informática, e isso não significa apenas colocar 12 computadores numa sala e não contratar um professor que possa ensinar, mantendo este laboratório trancado e sem uso.
As escolas precisam de oficinas de carpintaria, automotivas ou eletrônica, para formação profissional.
Portanto precisamos pensar em programas de melhoria das cidades para os próximos 20 anos, e não apenas para a próxima eleição. Mas, TUDO isso só pode ser feito se o morador da cidade passara também a fazer sua parte, cuidando dela, E as pessoas precisam parar de pensar em política como se fosse futebol!
Menezes, Márcio ( MNZS)
Eu entendo que a Orla ( da Barra a Stella Mares ) é um importante ponto de captação do turismo.
Eu entendo, que além do turista, o morador da cidade também usa a Orla como lazer e também quer vê-la bonita e bem cuidada.
No entanto Salvador, não é mais a cidade que era a 20 anos atrás.
Tornou-se uma metrópole e além dos bairros do Centro e da Orla temos que
pensar em bairros que cresceram e continuam crescendo e que ficam
afastados do Centro e da Orla, e tornaram- se "mini - cidades", com
comércio cada vez mais desenvolvido e trânsito caótico.
Durante
a campanha vimos TODOS os candidatos apresentarem "projetos
maravilhosos" para solucionar TODOS os problemas da cidade, com o fim
das eleições não estamos vendo nenhum destes projetos serem efetivamente
colocados em prática e sequer no papel, com o desenho de um plano de
realização.
O que temos visto, é muito populismo e ações que não
beneficiam a população de um modo geral, mas pequenas parcelas desta. E
para piorar alguns destes benefícios serão pagos por TODOS, pois como
muitos sabem "não existe almoço de graça".
Entendemos ( os que
não são das "torcidas organizadas da politicagem baiana" ), que a
administração anterior deixou a prefeitura numa situação lastimável, e a
cidade no mesmo estado, no entanto não pedimos que se faça TUDO em seis
meses ou em um ano, mas, pelo menos que se defina os projetos para a
periferia da cidade, que se inicie os debates com estas comunidades e
que se inicie ao menos um planejamento, afinal para a Orla isto esta
sendo feito, para o Aeroclube isto esta sendo feito, para a COPA isto
esta sendo feito.
A periferia precisa de TUDO! As ruas não
comportam o transito, o comércio - principalmente o informal - precisa
ser organizado, falta opções de lazer - longe dos campinhos de terra
batida cercados por "alambrado" que só servem para eleger políticos
demagogos - educação, saúde - Nordeste de Amaralina tem três postos de
saúde, no entanto falta médico, equipamentos, remédios...- transporte de
massa de qualidade, infraestrutura...
Precisamos acabar com a
demagogia que deixa nascer invasões ( favelas ) por medo de se perder
votos, e depois que o crescimento desordenado trás problemas o político
aparece dizendo que vai "resolver tudo".
Salvador tem diversos
locais onde podem ser criados conjuntos habitacionais para minimizar o
problema da falta de moradia, e isso no próprio Centro, existem terrenos
abandonados por empresas - que devem a prefeitura e ao estado - onde
pode-se construir tais conjuntos, a exemplo de Paripe , onde o terreno
de uma fabrica foi ocupado e os moradores vivem sem a mínima estrutura, e
o labirinto criado pelos barracos servem de defesa para o tráfico de
drogas e a criminalidade.
Por que deixar o problema crescer,para depois procurar a solução?
Cajazeiras cresceu, mas, não em tamanho, mas em quantidade de
moradores. Com a construção de diverso condomínios novos - e muitos
outros estão sendo construídos - a facilidade de se adquirir um veículo,
e o comércio crescente, as ruas planejadas de Cajazeiras não suportam
mais o trânsito, com diversos engarrafamentos todos os dias. O morador
de Cajazeiras hoje perde em média 1h30min só para sair da região, devido
aos engarrafamentos.
O Metrô precisa chegar a Cajazeiras. E ir além, precisa chegar a Simões Filho, Dias D'avila, Candeias...
O trem do subúrbio tem que voltar a ser meio de transporte de
passageiros para o interior, transportando passageiros até o Recôncavo.
É preciso se pensar no transporte por via marítima em grande escala,
pois além de mais barato é uma opção muito mais rápida para se deslocar
de um bairro a outro da cidade e até mesmo para outras cidades. Este
tipo de transporte precisa parar de ser visto como "apenas turístico", e
como uma "aventura" ,feito por barcos e escunas inseguros e que não
conseguem servir a demanda.
Precisa-se de um projeto para a Baia de Todos os Santos.
A bicicleta precisa parar de ser vista como "brinquedo" ou apenas
lazer. As ciclovias e ciclofaixas precisam ser criadas em TODA a cidade,
a bicicleta É um meio de transporte e existem regras para elas no
Código de Transito, é prática, saudável e não polui. Mas, além dos meios
para que o ciclista se desloque, precisa-se criar espaços onde ele
possa deixar em segurança seu meio de transporte, formas de transportar a
bicicleta em transporte de massa - para quando o percurso for longo
demais - assim se evita o uso do carro.
Pense no exemplo: O morador
de Cajazeiras pega o metrô até a Rotula do Abacaxi , mas ele trabalha na
Pituba, onde o Metrô não atende, da Rotula até a Pituba, ele podendo
transportar sua bicicleta no metrô, O percurso pode ser feito pela
ciclovia.
Precisa-se encontrar uma solução para os inúmeros
cruzamentos existentes, acabando-se com os diversos semáforos que só
fazem atrapalhar o transito, precisa-se acabar com a existência de
semáforos a cada 50 metros.
A Orla de Itapagipe merece tanta
atenção quanto a Orla Atlântica ( Barra- Stella Mares ). A Orla do
Súburbio precisa de tanta atenção quanto a outras duas. Afinal se o
cidadão tem uma praia bonita, bem cuidada e com opções de lazer na porta
de casa, raramente ele vai preferir pegar um carro ou um ônibus para se
deslocar até o outro lado da cidade.
Na parte da saúde
precisa-se dividir Salvador em quatro ou cinco regiões e construir
"Hospitais Gerais" em TODAS, assim se resolve o problema de deslocamento
e de superlotação.
Na educação, as escolas precisam parar de ser "um lugar onde o aluno vai para passar o tempo".
Precisa-se transformar a escola em locais de lazer, estudo e preparo de
futuros talentos - no esporte, na ciência, na engenharia...- e como se
faz isso?
Com escolas que tenham mais que uma quadra poliesportiva,
onde só se joga futebol de salão. As escolas precisam preparar o futuro
atleta, precisa ter times, mas não só de futebol - afinal, nem todo
mundo nasce um Neymar, mas podemos descobrir um futuro Ciello ou um
futuro Oscar - precisa-se criar competições escolares municipais,
estaduais e nacionais.
As escolas precisam criar laboratórios
de ciências e de engenharia, pois a prática é mais interessante que a
teoria, e com ela se aprende como e porque se esta estudando "aquilo".
As escolas precisam de laboratórios de informática, e isso não
significa apenas colocar 12 computadores numa sala e não contratar um
professor que possa ensinar, mantendo este laboratório trancado e sem
uso.
As escolas precisam de oficinas de carpintaria, automotivas ou eletrônica, para formação profissional.
Portanto precisamos pensar em programas de melhoria das cidades para os
próximos 20 anos, e não apenas para a próxima eleição. Mas, TUDO isso
só pode ser feito se o morador da cidade passara também a fazer sua
parte, cuidando dela, E as pessoas precisam parar de pensar em política
como se fosse futebol!
Menezes, Márcio ( MNZS)
A IMPRENSA, A POLICIA E A MANIPULAÇÃO DA MANCHETE
É de conhecimento geral que a imprensa gosta de usar manchetes chamativas para atrair leitores, e que muitas vezes a manchete ( título) não condiz com o texto.
Não sei se por uma formação capenga ( afinal para ser jornalista hoje nem diploma precisa) ou por orientação de seus editores.E quando se trata de noticiar casos envolvendo a policia, podemos notar que a ideia de dar uma "apimentada" no título para deixa-lo mais atrativo ( a morbidez, a violência, atrai o ser humano).
Recentemente deparei-me com um exemplo disto no Correio da Bahia:
"Assaltante é morto a tiros durante roubo de carro no CIA; policial é suspeito"
Notem o uso da palavra "suspeito".
No senso comum, suspeito é quem
provavelmente cometeu um crime, portanto, o texto transforma o policial
em suspeito de um crime. Aquelas pessoas ( a maioria) que não lê a
matéria e acaba se prendendo apenas a manchete, já imagina que o
policial cometeu um crime.
Já os mais atentos, continuam a ler a matéria e descobrem a realidade por trás da manchete chamativa:
"Luis Cláudio Farias Santos, 21 anos, tentou assaltar o carro de um homem que seria um policial militar a paisana"
E basta clicar no link e se vê um novo título para a mesma matéria:
"Assaltante é morto a tiros durante roubo de carro no CIA
Luis Cláudio Farias Santos, 21 anos, tentou assaltar o carro de um homem que seria um policial militar a paisana"
"Da Redação
Um homem foi morto na noite desta segunda-feira (19) durante uma tentativa de assalto na estrada do Centro Industrial de Aratu (CIA). Segundo informações da polícia, Luis Cláudio Farias Santos, 21 anos, tentou assaltar o carro de um homem que seria um policial militar a paisana.
Armado, o suposto policial atirou no assaltante que foi atingido na barriga e em um dos braços. O assaltante foi socorrido por uma viatura da PM, acionada pela vítima do assalto, e encaminhado para o Hospital do Subúrbio, onde já deu entrada morto.
A assessoria da Polícia Militar ainda não confirmou a identidade do PM. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)."
E lendo a matéria completa, se descobre que não existe "suspeito", pois a Policia sabe quem é o policial, e - como raramente acontece - esta preservando sua identidade.
O caso que pelas informações não passou de LEGITIMA DEFESA, é "MANCHETEADO" como CRIME. Afinal é isso que chama a atenção. A ideia a atrair o leitor pelo seu desejo mórbido de ver miséria.
Uma matéria isenta poderia ser noticiada de diversas formas:
" Policial reage a tentativa de assalto, e mata criminoso";
"Tentativa de roubo de carro acaba com homem morto";
"Homem morre ao tentar roubar carro de policial".
Estaria ai, todos os elementos da matéria, sem a tentativa velada de se
transformar na mente popular que o policial é um "suspeito"!
Talvez alguns achem que é exagero meu, que por ser policial, vejo coisas
onde não existem. Mas, basta uma olhada na matérias dos jornais e
veremos a diferença. Quando se trata de casos de policias que atiraram
em alguém a noticia vem sempre nestes moldes:
"POLICIA MATA TRÊS EM OPERAÇÃO"
"HOMEM É ASSASSINADO POR POLICIAL"
Quando a vitima é um policial a noticia vem com eufemismos e reducionismos:
"Policial é morto em operação"
"Policial morre ao resistira a assalto"
A diferença é sutil, no entanto, no senso comum "ser morto" e "morrer" parece ser uma coisa natural, quando se trata de um policial, é coisa "inerente a função". No entanto "MATAR" e "SER ASSASSINADO" é algo inaceitável, ainda mais quando perpetrada por policias, pois este "não é o papel da policia, a policia tem que prender".
O uso de palavras para dar significados diferentes a um mesmo fato é comum para a atender interesses diversos, e isso é muito usado pela imprensa para "marginalizar" ações legitimas de policias.
Temos aqui dois exemplos bem claros:
No Bocão News usa o termo "invadir", que óbvio é uma palavra que remete a violência, a entrar sem permissão..
Já uma outra publicação, esta estrangeira ( Portugal) fala em ocupação, e não apenas de policias, mas fala também dos profissionais de saúde que estão no Congresso ocupando, da mesma foram que os policiais O Salão Verde.
http:// www.portugaldigital.com.br/ politica/ver/ 20079331-centanas-de-manifestan tes-ocupam-salas-e-corredores- do-congresso-em-brasilia
Em outros exemplos podemos ver que em outros países a imprensa respeita e procura noticiar as ações da policia destacando sua legalidade, apenas buscando erros onde eles existem. Mas, no Brasil, onde a maioria dos professores dos cursos de jornalismo foram vitimas da ditadura e ainda tem uma visão de que a policia é o inimigo.
Não estou
exagerando, tenho observado as manchetes a anos e sempre notei esta
diferença no uso das palavras. Não se noticia as coisa de forma igual,
por mais parecidas que sejam, a imprensa por exemplo não noticia assim:
"POLICIAL É ASSASSINADO POR BANDIDOS"
"TRAFICANTES MATAM POLICIAL DURANTE OPERAÇÃO CONTRA O TRÁFICO"
E assim o senso comum permanece, encarando a policia como "assassina".
Marcio Menezes
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
EU SOFRO DE IDIOTOFOBIA
Com tudo que ocorre no país, ainda vejo postagens de pessoas, onde estas colocam a policia como "defensoras dos políticos corruptos".
São postagens de tirinhas engraçadinhas onde sempre a culpa recai sobre a policia, que aparece como braço repressor dos poderosos.
Não
sou imbecil de achar que a policia não é utilizada para este fim. Ela é!
No entanto as tirinhas dos pseudosrevolucionários, anarquistas do
Windows, socialistas da Aple...Sempre parece colocar a policia como maior culpada pelos fatos que ocorrem no país.
São os idiotas úteis, os que não sabem avaliar o TODO, e se prendem a parte, e na maioria das vezes a parte que menos tem opção.
Não votei no governo que está ai, não votei no governo anterior e até onde me lembro não votei em nenhum governo eleito desde que entrei na Policia.
Nos meus primeiros anos de policial, sempre estava de serviço, e tinha que justificar o voto. O que servia até de forma de se impedir que policiais votassem pois sabiam que a maioria votaria na oposição, Foi uma pratica do Carlismo e na recente eleição municipal, foi tentada pelo "Wagnismo".
Nunca votei no carlismo, para ser exato, sempre votei no PT. Até o primeiro mandato de Lula, onde vi a realidade, e descobri que, quem "venho para mudar" só queria mudança no destino do dinheiro desviado pela corrupção!
Portanto, desde o primeiro mandato de Lula que eu não votava, sempre justificando o voto, primeiro por estar(mais) decepcionado com a classe política, segundo por não encontrar candidato que me parecesse ter o mínimo de preparo e vontade política para realmente mudar alguma coisa.
Então, eu não votei em Wagner( já escaldado com Lula, avisei aos amigos que votar nele seria um erro) não reelegi Lula, não votei em João Henrique, não reconduzi Wagner ao governo, e não votei em Dilma.
Meu retorno as urnas foi na ultima eleição municipal, e só votei por um interesse classista e por achar que O PT na prefeitura de Salvador seria a pior escolha, portanto colaborei com meu voto para evitar o mal maior.
Sendo assim, seguindo a lógica dos "replicadores" de tirinhas anti-policia, eu tenho defendido políticos aos quais eu não queria que estivessem lá. E por que eles estão?
Por que AINDA, até que me provem o contrário, vivemos numa democracia- mesmo com todas as tentativas do PT de cercear a liberdade de expressão, ainda votamos - mesmo que obrigados - nos "nossos representantes" e ainda podemos criticar abertamente as instituições ( e a policia é sempre a escolhida). E por que foi A MAIORIA do POVO que os escolheu, e colocou eles lá.
Então que culpa tem a policia?
Como instituição de defesa da lei e da ordem pública, a policia tem que defender até mesmo quem ela não gosta. O gosto pessoal, a simpatia ou ideologia política não existe na hora em que o policial está cumprindo sua missão. E o estranho é que este tipo de critica é feita por pessoas que criticam a policia quando ela mata bandido.
Ai, me vem a confusão. Quer dizer que eu devo me revoltar ou deixar de cumprir meu papel profissional e permitir que a turba linche os políticos ( claro que este linchamento seria seletivo. Tipo: os manifestantes de esquerda linchariam os políticos de direita e os manifestantes de direita linchariam os políticos de esquerda), pois segundo os seguidores de ideologias há sempre uma desculpa para os erros de seus "lideres". Mas, devo cumprir ESTRITAMENTE a lei quando se tratar de bandidos que atiraram em mim, balearam algum colega ou mesmo mataram.
Pior ainda é ver os Policiais-revolucionários. São os que parecem
sofrer de síndrome de dupla personalidade, e ficam divididos entre fazer
parte do aparelho repressor e a vontade de fazer parte dos que lutam e
depredam os bens de quem não tem culpa pela situação do país.
A
estes eu chamo de hipócritas. Pois, seus discursos não coadunam com suas
ações. Recebem todo mês o soldo pago pelo "opressor da sociedade" e
depois vai para o Faceboock criticar os colegas que só cumpriam ordens.
São piores que os idiotas úteis, porquê, conhecem o sistema por dentro.
Mentem e bradam nas redes sociais que fariam diferente, mas não largam o
doce que é o emprego público.
Não que seja proibido criticar ações
erradas de colegas, até eu faço isso, mas me refiro aos que exageram e
discursam como se fossem Tchê Guevara renascido.
Revolucionário de verdade não trabalharia para o Sistema Opressor. Estes são como eu disse HIPÓCRITAS.
Acredito que todo policial já sonhou em dar um tiro num político safado
( é um sonho recorrente em minhas noites) que prejudicou de alguma
forma a sociedade e até mesmo a classe policial. Mas, ele não pode, pois
é representante da lei. E tem que engolir esta fantasia homicida e se
ater a seu serviço!
Em vinte anos de policia, por determinação do
comando, já fiz segurança para ACM ( apesar de odiá-lo como político e
pessoa) , já fiz segurança para ex-comandante corrupto, já fiz segurança
para preso ameaçado de morte.
Minha vontade pessoal sempre soprava
que era melhor deixar alguém matar estes indivíduos, só que fiz um
juramento que dizia, que minhas ações seriam pautadas na lei, e aprendi
que sem lei e ordem, voltamos ao barbarismo, viveremos numa sociedade
estilo MAD MAX!
Mas imbecil ainda, é na atual situação, ver
postagens de tirinhas criticando a policia, quando os maiores ladrões da
historia deste país estão sendo julgados e existe dentro da Corte
Máxima, "juízes" agindo como advogados de defesa. E os imbecis jogando
pedra em quem só faz seu trabalho.
Por isso ando com minha
idiotofobia atacada, principalmente por conhecer boa parte destes
compartilhadores de tirinhas, e saber que eles não são os poços de
pureza e honestidade que querem fazer parecer.
Márcio Menezes
Assinar:
Postagens (Atom)