O assunto da vez é a morte de uma garota de oito anos no Iêmen após sua lua de mel. A brutalidade da situação e o horror de saber que uma menina foi vendida pelo equivalente a 6 mil reais por seu próprio pai, nos afeta e afeta nossa noção de civilidade.
Vejam a noticia:
http://oglobo.globo.com/mundo/menina-de-oito-anos-morre-apos-lua-de-mel-com-marido-de-40-9902004
No entanto, existe pessoas confundindo costume com religião, e mesmo assim sem o verdadeiro conhecimento da cultura e da religião muçulmana.
O Alcorão, não difere muito da Bíblia cristã, principalmente quando se trata de casamento, e na divisão dos papeis sociais entre de homens e mulheres.
O que existe na maioria dos países muçulmanos, notadamente nos radicais, é uma deturpação das escrituras do sagradas do Islã e muitas vezes das palavras do Profeta. Não muito diferente do que nossos padres, bispos e pastores fizeram e fazem a Bíblia.
Principalmente, por que nestes países normalmente existe uma proibição a alfabetização das mulheres.
Apesar
do casamento com crianças ser permitido, se não me engano, a lei diz
que a consumação não deve ocorrer antes da garota menstruar. ( desculpem não sou especialista em cultura do oriente médio, por isso não posso ter certeza,mas lembro de ter lido em algum lugar)
Esta regra baseia-se na historia do casamento do profeta Mohamed, com uma de suas esposas Aisha, Mohamed casou com Aisha quando ela tinha 10 anos, no entanto o casamento só se consumou quando ela tinha 15 anos.
Dizem que Aisha foi uma das mais influentes esposas de Mohamed, influenciando em diversas decisões dele.
Pode
parecer estranho para nós ocidentais, mas temos que olhar as culturas
diferentes com outros olhos, e não julga-las como se o certo fosse nosso
modo de agir e pensar.
Claro!
Que eu acho um absurdo um homem adulto casar-se com uma garota menor.
No entanto em no ocidente as garotas estão engravidando com 12 anos, e
sem casarem - o que para os Muçulmanos é uma demonstração de nossa
decadência ( e concordo com eles).
O
casamento com "infantes" é mais antigo do que se imagina. Carlota
Joaquina casou-se com D João VI com apenas 10 anos de idade, por um
arranjo político. O Profeta Muhammad, que disse a seus seguidores: “O
melhor de vocês é aquele que trata melhor suas mulheres. E eu sou o melhor
para minhas mulheres.”
Portanto, ele pregava o respeito ás mulheres.
Parte do Alcorão que fala sobre as mulheres:
Surata 4ª, versículo 1:
4:1 “Ó Humanidade! temei o vosso Senhor que vos criou de um
único ser do qual criou a sua companheira e de ambos fez descender
inumeráveis homens e mulheres…”
Surata 49ª, versículo 13:
49.13 “Ó Humanidade! Nós vos criamos em dois sexos:
masculinos e feminino e vos fizemos povos e tribos para que vos
conheceis e relacionais. O mais digno perante Deus é aquele que é o mais
piedoso. Deus é Omnisciente e Integradíssimo”.
Como ser humano, a mulher tem o direito de trabalhar e auferir uma
remuneração pelo seu trabalho. É direito da mulher escolher o seu
esposo. Pois a mulher é exactamente igual ao homem.
O Islão estabeleceu igualdade nos direitos conjugais.
Surata 2, versículo 228:
2:228 “ ..E elas, as mulheres têm direitos sobre eles, como eles os têm sobre elas, condignamente”.
Se o esposo se desviar do cumprimento dos seus deveres para com a
esposa, esta tem o direito de levar o caso ao conhecimento do juiz e
dizer que o seu esposo contrariou a Shariah (Lei islâmica). Comprovado o
caso, o juiz sentencia obrigatoriamente a favor da esposa.
O fundamental no Islão ao se referir ao homem e à mulher, é a unidade
da origem, com a devida e necessária atenção quanto às diferenças
naturais e biológicas, quer nas características físicas quer na funções
orgânico-fisiológicas do sexo.
Deus criou o homem e a mulher para desempenharem funções específicas e
às vezes distintas, habilitando cada qual com uma estrutura orgânica e
geneticamente apropriada para as suas peculiares tarefas. Por isso o
homem e a mulher não são iguais de modo absoluto.
Portanto, o que ocorre no mundo muçulmano é uma deturpação do Alcorão, das palavras do Profeta Mohamed, e da Sharia.
Não julguemos antes de conhecer!
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