sábado, 5 de maio de 2012

A VIDA NÃO É NOVELA

Estou aqui tentado arrumar a casa, lutando contra o vício da internet, e do Faceboock...e me vem a cabeça um texto!
Sou assim! Quando a porra da inspiração bate, não tem jeito.
E o "gatilho" para este texto foi justamente uma coisa da qual não tenho o menor saco pra assistir!
Mas, tenho o costume de deixar a TV sempre ligada, e fico ouvindo o som e os diálogos.
Bem, o texto me veio depois de observar a situação na novela Avenida Brasil, o triângulo amoroso formado por Cauã Reymond (Jorginho) , Nathalia Dill ( Débora) e Débora Falabella ( Nina).
Jorginho esta terminando o namoro com Débora para ficar com seu amor de infância, Nina.
E eu observo uma coisa!
Duvido que exista entre as pessoas que acompanham a novela, 2% que torçam pela pobre da Débora.
Garota rica, linda, sem preconceito, pois o namorado- Jorginho - mora no subúrbio, e foi catador de lixo na infância, historia que ela conhece. Mesmo assim está sendo trocada!
Mas, porque as pessoas não torcem por Débora?
Por que conhecem todos os envolvidos e a historia deles! O apelo de um amor infinito, nascido na infância difícil de duas crianças é o ideal de todas as mulheres!
Débora? É uma pobre coitada que infelizmente tem que sofrer, pois se meteu no lugar errado, na hora errada.
Se transportarmos isso para a vida real, e se qualquer destas mulheres que torcem por Nina, estivessem na mesmo situação, elas achariam Jorginho, UM CANALHA!
Se isto ocorresse com uma amiga delas, elas achariam Jorginho, UM CRÁPULA!
Julgariam, sem conhecer os fatos, ou movidas pela empatia que sentem por uma amiga vitimada pelos acontecimentos do destino! Ou estariam pouco se lixando se eles se amam desde a infancia, afinal a VITIMA da historia são elas - "porque esta vadia tinha que reaparecer?"- elas pensariam isso.
É muito fácil escolher um lado, conhecendo todos os fatos e os motivos dos envolvidos.
É muito fácil tomar partido, quando quem esta sendo afetado é um amigo ou amiga.
É muito fácil julgar sem conhecer todas as versões!
O ser humano nunca é imparcial! 

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