Especialistas afirma que o VLT é mais barato, masi rápido e menos poluente. No entanto a prefeitura insiste no BRT, que parece só vai beneficiar os empresários do transporte( Setps).
Para piorar, o prefeito de Salvador parece ter perdido a noção das coisas, pois deu declarações onde diz, que as cidades da RMS (Camaçari, S.F. do Conde, etc.), poderiam assumir parte da divida com o projeto que não vai beneficia-las em nada( A Tarde, 17/02/11).
Os prefeitos das cidades citadas pularam fora da proposta!
Convidados pelos Setps, uma equipe de A Tarde passou dois dias em Bogotá para ver como funciona o BRT. O que viram foi:
Engarrafamentos continuam, mesmo com BRT e rodízio de carros;
Apenas 26% do sistema de transporte é beneficiado pelo BRT;
Apenas 20% dos usuários deixam o carro na garagem p usar o BRT. Este numero será insignificante para a melhoria do transito, com o constante aumento da frota de veículos particulares. Ou seja! o BRT serve apenas como paliativo, e a longo prazo será parte do problema e não uma solução.
A insistência do prefeito de ir de encontro a todas as opiniões - menos do único que se beneficiará com o BRT, ( o SETPS), é no mínimo "estranha".
O projeto apresentado pela prefeitura mostra um imediatismo visando apenas o fluxo turistico da Copa de 2014. O projeto prevê de imediato um corredor exclusivo do Aeroporto até a Lapa, o que beneficiaria na sua maioria o turista que chega.
Com veículos expressos ( sem paradas até o destino) semi-expressos ( com algumas paradas) e "parador"( para em todos os pontos). Nota-se que o projeto pouco beneficiaria a população do entorno da via expressa, pois quem deixaria de embarcar em ônibus que te levasse da Lapa até em casa , mesmo sendo lento, para pegar o BRT e depois ter que pegar outro ônibus ( e pagar outra passagem), para chegar em casa...?
O projeto não parece prever integração, exigência básica do governo do estado ( pelo menos no que diz respeito ao metrô( SIC!)
No percurso do BRT n~]ao há nenhuma previsão de integração, onde o passageiro pagando apenas uma passagem poderia usar dois transportes.
Vale ainda ressaltar que em Bogotá não existe GRATUIDADE, e também foi investido recursos em ciclovias que chegam até a via exclusiva, onde foram colocados "guardadores para as bicicletas".
E não estamos falando dos ridiculos 1,5 kms apénas para "fins recreativos"
Mnzs
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