terça-feira, 26 de julho de 2011

Vamos ao teatro?


Recomendo a peça “Nú Buzú” trata, de forma divertida, do cotidiano do baiano que utiliza o ônibus como meio de transporte, com seus diversos comportamentos que chegam a parecer um verdadeiro teatro, quando observados. Duas mulheres travam um diálogo: uma senhora nada convencional e uma mais jovem religiosa. Um gay extravagante e politizado que está sentado no banco de trás observa toda a conversa com reações hilariantes, como é de costume se fazer em ônibus: ouvir a conversa dos outros. “O espetáculo chama a atenção para dois pontos distintos: a solidão - desperta uma reflexão sobre o quanto o ser humano encontra-se sozinho, como as pessoas aproveitam essas oportunidades do dia-a-dia para desabafar com estranhos, que servem até de psicólogos, e a Convivência social coletiva – Desrespeito às leis de uso do transporte público, eternos atrasos dos ônibus, educação doméstica, etc”, explica a atriz e diretora Tânia Tôko.( Neuzão de Ó PaÌ Ó)
Com trilha especialmente composta para o espetáculo por Maurício Lourenço e Luis Almeida, NÚ BUZÚ promete divertir e chamar a atenção da população sobre a coletividade, sociabilidade e respeito ao cidadão comum.
segue em temporada no Espaço Xisto Bahia, no Barris, sempre às quartas e quintas-feiras, às 20h, até o dia 28 de julho. A peça tem censura de 12 anos e custa R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira).

Recomendo Também!

O espetáculo Paradox



As apresentações acontecem de quarta a sábado, até o dia 30
A dança contemporânea, com referências da valsa, do tango e do hip hop, ocupa salões, pátios, parapeitos de varandas, escadarias, sacadas e fachada do Palácio Rio Branco, um dos mais antigos do Brasil, localizado no Centro Histórico, a partir desta quarta-feira, às 17 horas, com entrada franca.
Por lá acontece a estreia do espetáculo Paradox, que leva ao palácio e à Praça Municipal 30 dançarinos que apresentam proposta que aborda a relação do corpo com a arquitetura, tendo a historiografia como um dos eixos do trabalho.
A iniciativa de apresentação nas dependências e no entorno do palácio, que começou a ser construído pelo primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, no século 16, é da coreógrafa Leda Muhana, uma das criadoras do grupo Tran Chan e atual diretora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia.
“O nome Paradox sinaliza para paradoxo, para a ambiguidade. Nesta montagem está presente a relação do novo com o antigo, os tempos históricos diferentes, o diálogo de linguagens”, afirma Muhana, que trabalha criativamente com a questão da percepção, da instabilidade e equilíbrio, do jogo, do mosaico.
“O espetáculo não tem uma narrativa linear, não tem uma relação de causa e efeito. A dança surge de forma diversificada e inesperada. As sequências não são previsíveis”, acrescenta.

Suspensão de corpos

A montagem, que fica em cartaz até o dia 30, sempre de quarta-feira a sábado, no mesmo horário, tem muitos ingredientes para agradar ao público. Entre as 13 cenas, destacam-se uma, em que há a suspensão de corpos pelos cabelos de uma dançarina, e outra, em que dançarinos se exibem como numa cerimônia de chá, com xícaras e pratos e copos, mas sem cadeiras.

Os que gostam de emoções, vão ver uma dupla dançando tango na balaustrada de uma varanda, que dá para a Baía de Todos os Santos.

Participação

O público pode participar de diversas maneiras, como, por exemplo, manipulando a manivela de uma caixa de música, com uma bailarina viva.

Leda Muhana entrega que “também ocorre no grande salão um baile que terá a participação do público”.
Imagética, a montagem traz ainda dançarinos que viram peças de um enorme jogo de xadrez. Este jogo depois se transforma em uma rinha de galo.

Muitas cenas são simultâneas. “A simultaneidade possibilita que o público faça a opção do que ver“, afirma Muhana. Na trilha sonora de André Rangel, A Ave Maria, de Schubert, faz referência ao bombardeamento do palácio, ocorrido em 1912.

Fontes A TArde e Ibahia!

Um comentário:

  1. Tá aii, gostei! Ótimas dicas e Nú Buzu, está com preço popular, não dá pra se queixar de que o espetáculo é caro! Não!

    E Paradox, gratuito. Pra que melhor? Então pessoas mexam suas bundas e vão prestigiar estes trabalhos culturais.
    Garanto que não irão se arrepender e que quebra vocês ainda irão desestressar. rs


    Tá vdndo só Delicio, vc não é somente um rostinho bonito, é tbm cultura!!!

    Bjos

    ResponderExcluir